Com índice de infestação de 3,2, o quarto Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LirAa) de 2023, realizado em outubro, indica a existência de "médio risco" em Juiz de Fora, conforme classificação dada pelo Ministério da Saúde. Com o resultado, segundo a Prefeitura de Juiz de Fora, é preciso reforçar o papel da população no combate aos focos do mosquito Aedes aegypti, recebendo os Agentes de Combate às Endemias (ACE), vinculados à Subsecretaria de Vigilância em Saúde (SSVS) da Secretaria de Saúde (SS), para evitar que a situação epidemiológica da cidade se agrave.
A maioria dos focos, como destaca o município, estão dentro das residências. O tipo de depósito mais frequente, alvo de verificação dos agentes, são banheiros/vasos sanitários em desuso, pneus, lixos, ralos, vasos/frascos com água, pratos, garrafas retornáveis, considerados depósitos móveis, seguidos de obras, calhas e estruturas abandonadas ou em desuso.
A partir desse resultado, a PJF seguirá reforçando a vistoria dos imóveis, desenvolvendo ações de educação em saúde e sensibilização da população, para eliminação e cuidado com os possíveis criadouros do mosquito.
O LIRAa mede indicadores entomológicos e permite conhecer a distribuição do vetor Aedes aegypti dentro da região. Com o nível de infestação, a SSVS/SS consegue traçar as estratégias de combate, como ações de mobilização social, mutirão de limpeza, vistorias e ações em conjunto de fiscalização, ações educacionais e campanhas de conscientização.
A Secretaria de Saúde reforça que a população pode ajudar com denúncias anônimas sobre focos do Aedes Aegypti, pela internet ou por telefone. O sistema tem como finalidade mapear as informações das doenças causadas pelo mosquito: dengue, zika, febre amarela e chikungunya.
A plataforma MonitorAr pode ser acessada em qualquer navegador. Ele roda em todas as plataformas: smartphones, tablets, notebooks e computadores. É um sistema em que as pessoas podem realizar denúncias de locais de criadouros do mosquito. A população também pode auxiliar no combate por meio de denúncias de possíveis focos, através do WhatsApp, pelo número (32) 98432-4608, por ligação telefônica através do 3690-3070 ou pelo e-mail dengue@pjf.mg.gov.br.
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