Levantamento da Abrasel revela otimismo com o Dia dos Namorados, data mais importante no ano para
a maioria dos bares e restaurantes: para 60% dos estabelecimentos, o Dia dos Namorados é considerado
uma data importante ou muito importante para o faturamento. A pesquisa revelou otimismo entre os
empresários, com 74% deles estimando um aumento no faturamento em comparação com a mesma data
de 2023. Mais de dois terços (66%) esperam faturar até 30% a mais neste ano.
"Os estabelecimentos se programam para data. Muitos estão apostando em opções românticas como
jantares a luz de velas e música ao vivo, outros combos para quem não quer sair de casa, outros em
cestas e produtos presenteáveis. Mas todo o setor se prepara para um movimento acima da média”,
afirma Francele Galil, presidente da Abrasel Regional Zona da Mata.
Dados do setor
A pesquisa realizada mensalmente pela Abrasel mede mensalmente como se comporta o setor de
alimentação fora do lar. Em abril de 2024, foi aferido que 26% dos estabelecimentos trabalharam com
prejuízo no Brasil; em março, eram 25%. Por outro lado, 36% dos empresários reportaram lucro (estável
em relação aos 35% de março), enquanto 38% ficaram em equilíbrio financeiro. A pesquisa ouviu um total
de 2.748 empresários de todo o país.
O índice de inflação acumulado entre maio de 2023 e abril de 2024, medido pelo IPCA, foi de 3,69%.
Quando questionados sobre a capacidade de reajustar os preços dos cardápios para acompanhar a
inflação, 18% dos empresários conseguiram reajustar os preços, mas abaixo da inflação, 34%
conseguiram reajustar os preços somente para acompanhar a inflação, 10% conseguiram reajustar os
preços acima da inflação e 38,0% não conseguiram reajustar os preços. "A inflação continua sendo um
desafio significativo, e muitos empresários estão lutando para ajustar seus preços sem perder clientes",
ressalta o presidente Executivo da Abrasel Nacional Paulo Solmucci.
A pesquisa também abordou a questão dos atrasos nos pagamentos, como encargos, impostos e aluguel,
revelando que 40% dos empresários admitiram ter pagamentos em atraso. Entre os pagamentos em
atraso, destacam-se: impostos federais (72%), impostos estaduais (53%) e empréstimos bancários (38%).
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