A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu quatro vigilantes, com idades entre 33 e 48 anos, suspeitos de envolvimento em um estupro coletivo ocorrido no último domingo (7), em Juiz de Fora. O quinto investigado, um fotógrafo de 24 anos, está foragido. Ele chegou a se apresentar à delegacia na última quinta-feira (10), mas, como não havia mandado de prisão em aberto na ocasião, acabou liberado. Após novas diligências, a Justiça decretou sua prisão, e ele é considerado foragido desde então.

De acordo com a delegada Flávia Granado, responsável pela investigação, os quatro vigilantes foram detidos por meio de mandado de prisão temporária, com prazo inicial de 30 dias, podendo ser prorrogado por igual período.

"Não houve prisão em flagrante porque a vítima levou algum tempo até procurar a delegacia. Mas já colhemos os primeiros elementos de prova e estamos trabalhando para entender com clareza o que aconteceu. A vítima e as testemunhas já foram ouvidas, assim como as oitivas iniciais foram realizadas", explicou a delegada durante coletiva de imprensa na tarde desta segunda-feira (14).

Segundo o boletim de ocorrência, a vítima é uma psicóloga que, na noite anterior ao crime, havia participado de uma festa onde ingeriu bebida alcoólica. Em depoimento, ela relatou estar "fragilizada" no momento do abuso, o que comprometeria seu estado de consciência e capacidade de consentimento.

O fotógrafo investigado afirma que a relação foi consensual e apresentou gravações para tentar sustentar sua versão. No entanto, a investigação continua apurando todos os detalhes, inclusive as condições em que os vídeos foram feitos e se houve ou não consentimento real da vítima.

 

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estupro | foragido | Preso | prisão | Vítima

Foto: PCMG - Carro da Polícia Civil.

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