A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (16), mais uma fase da Operação Teatro Invisível, que investiga um esquema de corrupção, fraudes em licitações, lavagem de dinheiro e caixa dois eleitoral. Batizada como “Teatro Invisível II”, a ação cumpriu dois mandados de busca e apreensão em Juiz de Fora e outros oito em cidades do estado do Rio de Janeiro, entre elas Cabo Frio, Itaguaí, Mangaratiba e a capital fluminense.
Como parte das medidas judiciais, a Justiça determinou o bloqueio de aproximadamente R$ 3,5 bilhões dos investigados e a suspensão das atividades de oito empresas supostamente envolvidas no esquema criminoso. Os alvos da operação ainda não tiveram os nomes divulgados.
Segundo a PF, os investigados estariam ligados a empresas que atuaram de forma fraudulenta em contratos públicos em diversos municípios fluminenses. Também há indícios de que valores não declarados à Justiça Eleitoral foram usados para financiar campanhas nas eleições de 2024.
A investigação aponta ainda práticas de lavagem de dinheiro por meio de contas de passagem, transações em espécie, movimentações financeiras atípicas e aquisição de bens de alto valor.
Esta nova etapa da operação decorre da análise de documentos e provas apreendidos na primeira fase, realizada em setembro do ano passado. Apesar do avanço nas apurações, a PF afirma que o grupo tentou frustrar as investigações ao destruir provas digitais que poderiam comprometer os envolvidos.
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