O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou, na manhã desta terça-feira (4), a segunda fase da Operação Fernão de Noronha em Juiz de Fora. A ação, conduzida pela Coordenadoria Regional da Ordem Econômica e Tributária (Caoet) e pelo Gaeco Zona da Mata, cumpriu seis mandados de prisão e 16 de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Criminal da cidade.

Na tarde desta terça, o MPMG confirmou a prisão de cinco homens e uma mulher por esquema de sonegação e lavagem em posto de gasolina de Juiz de Fora. 

Os alvos são integrantes de uma organização criminosa formada por membros de uma mesma família, acusados de sonegar ICMS e lavar dinheiro por meio do Posto Central, localizado na Avenida Francisco Bernardino. Segundo o MPMG, o grupo causou prejuízo superior a R$ 63 milhões ao Estado.

Além das prisões, a Justiça determinou o sequestro de 26 veículos, sete imóveis e o bloqueio de contas bancárias até o limite do valor sonegado.

De acordo com as investigações, a organização começou a atuar em 2008, utilizando a rede de combustíveis para ampliar o patrimônio familiar de forma ilícita, com investimentos em transporte e imóveis.

Na primeira fase da operação, em 2021, o MPMG já havia identificado movimentações em dinheiro vivo incompatíveis com a atividade econômica do grupo, além da existência de garagens clandestinas com armazenamento irregular e suspeita de adulteração e receptação de combustíveis.

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Foto: MPMG - Dinheiro apreendido

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