Procura pela carreira militar entre as mulheres em Juiz de Fora tem aumentado
Ana Luisa Damasceno
14/01/04
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Cerca de 30 pessoas estiveram no anfiteatro da Prefeitura. O motivo da reuni?o ? uma dor de cabe?a que atrapalha os moradores: as antenas de telefonia celular. Eles reclamam que em dez bairros da cidade, como Jardim Ga?cho, Bairu e Granbery, os equipamentos foram instalados em desrespeito ? lei ambiental.
Problemas
A dona de casa Maria Jos? Ferreira Costa reclama que uma antena foi
instalada em frente ao pr?dio onde ela mora, no bairro Granbery (foto ao
lado). Ela conta que o equipamento saiu do Instituto Granbery depois que a
dire??o n?o quis renovar o contrato com a operadora de telefonia.
"Temos medo que algu?m fique doente por causa da radia??o", reclama Maria Jos?. Outros bairros j? registram algumas ocorr?ncias. "Sou agente de sa?de, e vi que os casos de aborto, c?ncer no c?rebro e no est?mago aumentaram desde que a antena foi para o bairro", conta Dalva Rossoni, do Bela Aurora.
Ela explicou que a antena foi instalada no seu bairro h? seis anos. Mas em 2002 as tr?s operadoras passaram a usar o mesmo equipamento. "Isso piorou a situa??o. A radia??o aumentou e passamos a notar que mais gente ficava doente".
Reuni?o
O secret?rio executivo do Conselho Municipal de Desenvolvimento do Meio
Ambiente, Ant?nio Carlos Gomes, (foto ao lado) explicou que as antenas devem ter uma
licen?a ambiental para funcionar. Os moradores reclamaram e disseram que
muitas antenas s?o instaladas sem licen?a. Ant?nio Carlos prometeu verificar
a situa??o.
Os moradores ainda entregaram um abaixo assinado de cada bairro, para ressaltar que as comunidades s?o contra a instala??o de antenas t?o perto das casas. A regulamenta??o prev?, pelo menos, 50 metros de dist?ncia de resid?ncias e 150 metros de hospitais. "N?o ? isso que a gente v? pela cidade", dispara a supervisora pedag?gica Ethel Maria C?sar Lopes. "As empresas aproveitam datas perto de feriado, como antes do ?ltimo Natal, para divulgar que est?o colocando as antenas".
Al?m dos abaixo assinados, que servem como uma forma de os moradores pressionarem a comunidade, eles pediram para participar da primeira reuni?o do Comdema este ano. As atividades do conselho s? retornam em fevereiro, mas o secret?rio executivo se comprometeu a colocar o assundo na pauta do primeiro encontro, que deve acontecer na primeira semana de fevereiro.
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