Tecnologia empregada na sa?de
Sistema via r?dio que deveria estar implantado, inclusive na sa?de, num prazo de 60 dias ainda n?o foi conclu?do

O t?cnico em processamento de dados, Igor Eduardo, fala sobre a falta de suporte t?cnico. O chefe do departamento de Solu?es em Inform?tica e Telecomunica?es, Leonardo Corr?a, admite o erro. Escute!

Para agilizar o acesso ? Central de Vagas, que funcionava pela rede de frame-relay da Telemar, a Prefeitura decidiu mudar para sistema via r?dio, mais econ?mico e de f?cil instala??o em compara??o ao primeiro. "Com a ativa??o via r?dio, a gente teve uma redu??o de valor de contrato mensal em 50% e triplicamos e quadruplicamos as velocidades", explica o chefe de Departamento de Solu?es em Inform?tica e Telecomunica?es da Prefeitura, Leonardo Corr?a de Andrade.

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Para isso foi realizada uma licita??o, dia 20 de maio de 2004 e, como o caso se tratava de urg?ncia, j? que "resolveria" um dos problemas da sa?de, as empresas da ?rea tiveram que elaborar o projeto em menos de quinze dias e apresent?-lo.

A empresa respons?vel em fornecer a tecnologia foi escolhida dia 21 de maio e, de acordo com o edital de licita??o, teria como prazo de conclus?o do trabalho, 60 dias corridos ap?s o fechamento do contrato, ou seja, dia 20 de julho de 2004. (Leia edital). Apesar disso, Andrade diz que a tecnologia come?ou a ser instalada h? cerca de um m?s. "O prazo ? de sessenta dias, desde que a Prefeitura apresente viabilidade t?cnica. Como tem locais que a gente ainda n?o disponibilizou a viabilidade t?cnica, esse prazo est? se estendendo", argumenta.

"At? o dia 13 de setembro, somente quatro hospitais estavam ligados em rede ? Central (HTO, Hospital Oncol?gico, Jo?o Fel?cio e o departamento de Sa?de da Mulher)", afirmou o t?cnico em processamento de dados da Central de Vagas, Igor Eduardo Bagno Louren?o, profissional tercerizado pela Prefeitura.

"At? semana que vem, parece que v?o ser substitu?dos todos os locais que t?m uma m?quina s?, ? o caso dos hospitais. S? no Pronto Socorro, aqui na Central de Vagas e, provavelmente, na Regional Norte - que precisa de reforma f?sica do local - possuem mais m?quinas. O que falta ? a Ascomcer, a Maternidade e a UBS de Vila Esperan?a. O resto est? sendo substitu?do".

A demora da implanta??o total da rede, segundo Louren?o, deve-se ? dificuldade de instala??o em alguns hospitais. "Tem hospital que n?o autoriza instalar a antena no pr?dio. Ent?o a culpa ? nossa mesmo. Da prefeitura ou unidades de prefeitura", justifica.

Monitoramento e suporte
O t?cnico disse tamb?m que a atual empresa escolhida na licita??o n?o est? atendendo a Central de Vagas da forma que eles estavam sendo atendidos pela antiga empresa. "Era mais lento (a velocidade), mas a gente tinha atendimento em menos de duas horas. Se dava defeito, eles j? estavam batalhando para saber o que era. N?o sei se ? falta de pessoal... Mas o que pedi a eles, ? um telefone 0800, porque hospital n?o pode parar. ?s vezes, ligam para mim, ?s duas horas da manh?, dizendo que deu problema na rede. Quando ? m?quina, eu resolvo", diz Louren?o. (Leia edital)

Apesar de no edital de licita??o exigir que a empresa contratada forne?a o SCM (Servi?o de Comunica??o Multim?dia), o chefe de Departamento de Solu?es em Inform?tica e Telecomunica?es, Leonardo Andrade, explica que a aus?ncia de um 0800 deve-se ao fato de a rede ainda estar em implanta??o. "Ainda n?o foi implantada toda essa quest?o. Nem os pontos a gente est? pagando ainda. Estamos em fase de teste. Mas j? existe um n?mero".

Veja parte do Edital de Licita??o e as penalidades pelo descumprimento do contrato

Ao ser questionado quanto a multa pelo n?o cumprimento de fornecer um atendimento 24h e um 0800, Andrade disse que "? um servi?o regulamentado pela Anatel. Se eles n?o cumprirem, a gente abre um chamado direto na Anatel, que possui multas que ela mesma aplica".

Prioridades
Outro ponto destacado por Igor Louren?o, e que tamb?m n?o est? de acordo com as normas do contrato, ? sobre a falta de solu??o dos poss?veis problemas t?cnicos antes mesmo que eles ocorram (monitoramento pr?-ativo) (Leia o edital). Segundo ele, um exemplo da falta de assist?ncia t?cnica aconteceu dia 18 de setembro (s?bado), quando o sistema via r?dio instalado na Central de Vagas do Hospital Jo?o Fel?cio ficou quase 48 horas sem funcionar. "N?o era m?quina. Havia travado a r?dio e at? o aparelho da instala??o da antena deles tinha travado. S? foram ver o problema na segunda-feira, ?s 7h. Ficou parado de s?bado at? segunda", conta. Por estar inserido no grau de prioridade zero, o problema de Jo?o Fel?cio deveria ser resolvido no prazo m?ximo de uma hora. (Leia edital)

O chefe de Departamento de Solu?es em Inform?tica e Telecomunica?es admite que foi uma falha. "Primeiro vamos ter que acionar a empresa e saber o que aconteceu", argumenta (Leia edital). Uma alternativa dada por Andrade, ? que Louren?o poderia ter entrato em contato com a equipe de rede da prefeitura, atrav?s do supervisor da equipe de rede, S?rgio Bas?lio.

"O procedimento normal, quando tem problema de rede ou de link, ? acionar o S?rgio, que ? o respons?vel pela rede. O S?rgio tem todos os contatos, ele tem como resolver o problema. Foi falha de comunica??o" e diz que o usu?rio deve ter um n?mero da prefeitura para ligar e reclamar. "Neste n?mero, ser? feita a identifica??o do problema, que vai acionar a equipe de atua??o", explica.

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