Robson Enquanto os carros esperam o sinal abrir, ele faz malabarismos |
Quem j? passou pela Avenida Rio Branco, certamente, conhece o trabalho desse garoto malabarista de 18 anos. Robson Ant?nio trabalha h? dois anos aproveitando os sinais vermelhos da avenida mais movimentada de Juiz de Fora para mostrar o seu trabalho.
Aten??o, agilidade e persist?ncia. Para ele, estas s?o as principais caracter?sticas que se deve ter para poder desempenhar sua fun??o. O garoto, que viu um amigo que j? trabalhava com malabares fazendo movimentos e resolveu da noite para o dia que essa seria sua nova ocupa??o, avisa para quem acha interessante a arte e quer aprender, que n?o ? facil dominar os objetos.
Ele mesmo demorou quatro meses s? para fazer os primeiros movimentos. "Se tiver medo e n?o tiver for?a de vontade n?o d? pra ir pra frente", comenta, contando que se machucou muito no come?o da aprendizagem. Hoje, ele e seu amigo "instrutor" dividem os mesmos pontos da avenida Rio Branco. Ambos se revezam entre a tarde e a noite, ou ent?o trabalham juntos dividindo o dinheiro.
Robson diz que a atualiza??o tem que ser constante na sua profiss?o. "Sen?o as pessoas cansam do que eu estou fazendo. Passam muitos carros diferentes na avenida, mas tamb?m passa muita gente que tem que fazer esse trajeto para ir para casa todo dia". Para se atualizar ele sempre fica de olhos abertos nos malabaristas que v?m de fora para trabalhar nas festas noturnas da cidade.
O tipo de malabares que ele faz ? conhecido como devil, pois leva o nome do objeto que se desempenha os movimentos. O devil ? feito com um peda?o de cabo de rodo ou vassoura velhos (o tamanho desse cabo vai depender do gosto do malabarista), fitas de borracha e fitas de jeans.
Robson nasceu em Pirapora e veio para Juiz de Fora com 11 anos. Ele conta, que apesar de n?o ter nascido aqui, sempre teve liga?es com a cidade porque sua fam?lia ? daqui. J? trabalhou em oficinas de bicicletas e em um parque de divers?es, com o qual acabou conhecendo muitas cidades do estado. Mas n?o tem nenhuma saudade. Seu projeto de vida ? continuar trabalhando com arte, com uma ?nica modifica??o: poder saber ao certo quanto ele vai ganhar por m?s. Para realizar isso ele imagina que tenha que sair das ruas para, por exemplo, poder se dedicar a um trabalho exclusivo em uma casa noturna.
Robson jura que n?o cronometra o tempo do seu malabarismo no sinal fechado. "Sinto quando o sinal vai abrir. N?o sei explicar porque". Nessas esquinas ele trabalha quatro horas por dia e chega a ganhar R$ 50 por dia.
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