Terça-feira, 3 de maio de 2011, atualizada às 18h37

Após ser atingido por um ônibus, orelhão cai sobre calçada na Getúlio Vargas

Aline Furtado
Repórter
Orelhão caído

Um orelhão, localizado na avenida Getúlio Vargas, na altura do número 349, na região central de Juiz de Fora, está caído sobre a calçada desde a última segunda-feira, 2 de maio. Além de não oferecer o serviço, o equipamento atrapalha a passagem de pedestres pelo local.

Segundo informações da funcionária de um estabelecimento próximo ao orelhão, que não quis se identificar, o equipamento caiu após ser atingido por um ônibus na última segunda-feira. "Após a colisão, o orelhão caiu e está no chão desde então. Não vimos ninguém consertando até agora."

Contudo, segundo a assessoria de comunicação da Oi, empresa responsável pelos telefones públicos na cidade, o orelhão danificado foi retirado do local na manhã desta terça-feira, devendo ser substituído por um novo aparelho brevemente.

A Oi afirma não ter conhecimento da razão da queda do equipamento. Uma equipe será enviada ao local para que a causa do acidente seja avaliada. Entre as possibilidades estão vandalismo, acidente, desgaste causado pelo tempo ou até mesmo urina de animais, que pode ter causado corrosão na base do equipamento. Ainda conforme a assessoria, os orelhões sofrem, diariamente, danos por vandalismo.

Nos três primeiros meses de 2011, dos cerca de 101 mil orelhões no estado de Minas Gerais, em média, 8% foram danificados a cada mês. No mesmo período, cerca de 300 campânulas ou estruturas que protegem o telefone, em média, foram vandalizadas mensalmente no Estado. Danos aos itens de leitura de cartões, monofone e teclado, assim como pichações e colagem de propaganda de empresas divulgando seus produtos, respondem por aproximadamente 90% dos casos de vandalismo.

De acordo com o Programa de Metas de Qualidade estabelecido pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), as empresas prestadoras de serviços de telefonia têm um prazo de até oito horas para efetuar o conserto dos aparelhos, após solicitação feita por usuários ou o problema ser detectado pelo sistema. No caso de o prazo não ser cumprido, a empresa fica sujeita a um processo administrativo, que pode gerar multas de valores variáveis, podendo chegar a R$ 50 milhões.

Os textos são revisados por Thaísa Hosken