Segunda-feira, 30 de junho de 2008, atualizada ?s 16h44

Advogado encontra larvas em bombom comprado em supermercado de Juiz de Fora



Priscila Magalh?es
Rep?rter

O advogado Paulo S?rgio Rodrigues Costa comprou dois bombons Sonho de Valsa no dia 09 de junho em um supermercado da cidade. Ele deu o produto para sua filha de tr?s anos e depois que ela mordeu pela primeira vez, ele percebeu a presen?a de larvas. A menina teve diarr?ia.

Segundo ele, o produto est? na data de validade. Paulo n?o procurou o supermercado, mas entrou em contato com o Procon e com a Vigil?ncia Sanit?ria, onde registrou reclama??o. Segundo este ?ltimo, o ?rg?o n?o ? respons?vel por entrar com a?es na justi?a e nem por fiscalizar mercadorias, somente as condi?es dos estabelecimentos, j? que n?o h? um laborat?rio para an?lise do produto.

Esta foi a dificuldade encontrada pelo advogado. "No Procon, fui orientado a procurar um laborat?rio para an?lise, mas aqui na cidade ? dif?cil". Paulo entrou com uma medida cautelar, no ?ltimo dia 20, para produ??o de provas. A audi?ncia conciliat?ria entre ele, o supermercado e o fabricante est? marcada para 15 de julho.

"Se n?o houver acordo, espero que o juiz exija que as provas sejam produzidas atrav?s de laborat?rio existente na Universidade Federal de Juiz de Fora", diz. Somente ap?s este processo ? que o advogado vai tentar a indeniza??o. A Vigil?ncia Sanit?ria ainda informou que n?o h? registro de outro caso como este.

O superintendente do Procon de Juiz de Fora, Eduardo Schroder, diz que, nestes casos, o bombom contaminado n?o serve como prova, j? que ele foi violado. "O que se deve fazer ? apontar o lote, recolher e fazer an?lise", diz. O consumidor que quiser receber indeniza??o precisa procurar a justi?a.


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