Polui??o do ar em JF ? comparada a de grandes capitais Ve?culos s?o os principais poluidores e frota aumenta em cinco mil todo ano. Condi?es do clima contribuem para alta concentra??o de poluentes


Daniele Gruppi
Rep?rter
13/08/2008

A Santa Casa de Miseric?rdia completa em 2008 154 anos de hist?ria. Durante a traget?ria passou por dificuldades, mas se recuperou e constitui um dos hosptais refer?ncias em Juiz de Fora e no Brasil.

O provedor Jos? Carlos Oliveira Texeira, afirma que o hospital atua em todas as ?reas de cirurgia. Por ano s?o realizadas cerca de 12 mil. A institui??o se destaca em cirurgias de alta complexidade. Temos equipamentos e profissionais para realizar cirurgias card?aca, de ortopedia, de traumatologia, hemodin?mica, neurocirurgia e de oftamologia.

A Santa Casa disponibiliza servi?os tamb?m na ?rea de cl?nica m?dica, laborat?rio e radiologia. Trabalha ainda com os transplantes. Em julho, a Central de Notifica??o, Capta??o e Distribui??o de ?rg?os (CNCDO)/ Regional Zona da Mata foi transferida para a institui??o com o objetivo de otimizar ainda mais as doa?es de ?rg?os.

A Santa Casa comemora tamb?m em 2008 os 25 anos de realiza??o do primeiro transplante renal feito em Juiz de Fora. Texeira ressalta as atua?es na ?rea de ensino e pesquisa. "Oferecemos a resid?ncia m?dica, que ? reconhecida pelo MEC. Temos mais de 40 m?dicos fazendo resid?ncia na pediatria, cirurgia geral, cl?nica m?dica, ginecologia e obstetr?cia, ortopedia e traumatologia e cardilogia. temos conv?nio com as faculdades pr?ximas ? Juiz de Fora para que os alunos no ?ltimo per?odo do curso possam internato".

Por ser uma institui??o filantr?pica, cerca de 60% dos atendimentos s?o realizados pelo SUS. Atuando tamb?m na ?rea de pesquisa e ensino, a Santa Casa emprega cerca de 1.400 funcion?rios.

Foto na Santa Casa Foto na Santa Casa Foto na Santa Casa
Dificuldades

Segundo o provedor, um dos maiores desafios que a Santa Casa enfrentou foi no per?odo entre 1998 e 2000. "A institui??o estava com d?ficit de R$ 20 milh?es".

Para reestruturar o equil?brio financeiro, uma nova diretoria foi nomeada. "Entramos em 2000 para atuarmos no prazo de seis meses. Tivemos que reduzir os custos, demitimos funcion?rios, dentre outras atitudes. Os membros da diretoria foram releitos por mais tr?s anos. Em 2002, conseguimos financiamneto com o Banco do Brasil, atrav?s do BNDS de R$ 10 milh?es com pagamento em sete anos".

Com a d?vida quitada, novamente a diretoria se reelegeu por mais tr?s anos e, em seguida por mais tr?s e esta termina a sua gest?o em dezembro de 2009. "Conseguimos reconquistar a credibilidade perante a sociedade".

Foto na Santa Casa Foto na Santa Casa Foto na Santa Casa

O Complexo Santa Casa ? composto pelo hospital, pelo plano de sa?de, pela funer?ria e pelo cemit?rio Parque da Saudade. Texeira afirma que o hospital se destaca em cirurgias de alta complexidade na ?rea de cirurgia card?aca, ortopedia, traumatologia, hemodin?mica, neurocirurgia e oftamologia.

Por ano, o hospital realiza cerca de 12 mil cirurgias por ano. Por ser uma institui??o filantr?pica, cerca de 60% dos atendimentos s?o realizados pelo SUS.

Foto de tempo nublado Quando o clima est? favor?vel, os ve?culos produzem os gases, que se dissipam. "Quando as condi?es n?o s?o favor?veis, h? inala??o de part?culas pelas pessoas", completa. Al?m disso, a verticaliza??o das constru?es contribui para reduzir a velocidade do vento, o que tamb?m prejudica a dissipa??o. Em um per?odo de 24 horas, o vento est? parado em 60% delas, o que faz o material se depositar na superf?cie.

"O problema maior ? que ele acaba voltando ? atmosfera urbana por causa do grande n?mero de pessoas e ve?culos circulando. ? quando h? inala??o", explica. No inverno, pelo fato de o tempo estar seco, a dissipa??o se torna ainda pior. O professor usa dados coletados em 2007 para mostrar a diferen?a entre a esta??o mais fria e a mais quente do ano. A m?dia mensal de julho do ano passado ? de 53 microgramas por metro c?bico de ar. J? em fevereiro do mesmo ano, a m?dia registrada foi de 20 microgramas. Apesar de estar bem abaixo, ele lembra que ? apenas uma m?dia. "Ao longo do dia temos varia?es", enfatiza.

Frota cresce a cada ano

Em Juiz de Fora s?o cerca de 148 mil ve?culos circulando, entre motos, autom?veis, ?nibus e caminh?es. Segundo o vice-presidente da Comiss?o Municipal de Seguran?a e Educa??o no Tr?nsito (Comset), M?rio Augusto Jacometi, o n?mero segue a m?dia brasileira. "Temos cerca de um ve?culo para quatro habitantes. Em grandes cidades, como Belo Horizonte e S?o Paulo, h? um para cada tr?s pessoas".

Apesar de estar dentro da m?dia nacional, Jacometi diz que a situa??o ? preocupante, pois cerca de cinco mil ve?culos passam a circular na cidade todo ano. A cada dia, cerca de 15 s?o emplacados.

Foto de pessoas e carros na rua Foto de tr?nsito parado

Se Jacometi v? este crescimento com preocupa??o, Martins tamb?m, principalmente quando se leva em considera??o o n?mero reduzido de vias para a circula??o. "Existem tr?s ou quatro vias principais para a circula??o em Juiz de Fora e elas se concentram bem no centro do vale". Al?m da presen?a grande de autom?veis, ? nestes locais onde h? alto n?mero de pedestres e de constru?es. "Poucas vias, com grande n?mero de carros, pessoas e pr?dios faz a situa??o ser dram?tica", completa.

Martins diz que n?o sabe indicar a sa?da para esta situa??o, mas v? que j? ? hora de repensar o tr?fego na regi?o central da cidade. "Precisa haver uma diminui??o". Ele cita a constru??o de vias alternativas para deslocar os carros e descongestionar a ?rea central e o sistema de rod?zio de ve?culos como j? acontece em S?o Paulo. "Mas, para isso, outros investimentos s?o necess?rios, como em transporte p?blico".


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