Vítima de assassinato é identificada e polícia descarta envolvimento com suspeito de matar prostitutas
Repórter
A mulher vítima de assassinato, encontrada morta em um terreno baldio na avenida Brasil, na última sexta-feira, 7 de janeiro, foi identificada por familiares nesta terça-feira, 11. Trata-se de uma dona de casa de 30 anos. O depoimento informal da filha da vítima à Polícia Civil (PC) descartou a possibilidade de ela ter sido atacada pelo suspeito de estuprar quatro prostitutas e matar duas delas, preso na última quinta-feira, 6. A parente disse ter visto a mãe na tarde da quinta, quando o suspeito já estava preso. A PC segue investigando o caso.
Já os depoimentos das filhas da diarista de 49 anos, encontrada morta em um matagal no bairro Graminha, levaram a PC a incluir essa vítima na lista de pessoas atacadas pelo suspeito. As parentes afirmaram que a vítima tinha um capacete, não encontrado com ela, no dia em que o corpo foi descoberto. O objeto já havia sido visto na residência do suspeito, na ocasião do cumprimento de mandado de busca e apreensão, no dia 6. Naquele momento, a esposa do suspeito havia informado que desconhecia a origem do capacete, já que o possível autor dos crimes não tinha moto nem habilitação, mas que achava que o objeto pudesse pertencer a um amigo. O suspeito nega ter matado a diarista.
No entanto, a PC acredita na culpa do suposto assassino, uma vez que o capacete teria sido descrito com detalhes pelas vítimas e, posteriormente, identificado. Duas possibilidades, apontadas pela PC, poderiam explicar o caso. A diarista poderia ter presenciado o ataque confessado pelo suspeito, ocorrido na Estrada União Indústria, no Graminha. A intenção do autor seria assassinar a testemunha. Outra suspeita é de que o suposto assassino tivesse simplesmente seguido a via, encontrado a diarista, e a assassinado.
Os textos são revisados por Thaísa Hosken
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