Servidores da saúde decidem se vão aderir a movimento grevista
Repórter
Os servidores estaduais da Saúde decidem em assembleia na manhã desta sexta-feira, 30 de maio, se vão aderir à greve iniciada na última terça, 27, em Belo Horizonte. Segundo os sindicalistas, cerca de 80% do efetivo está paralisado na capital mineira. A regional de Juiz de Fora possuiu 825 servidores filiados e já promoveu assembleias na Hospital João Penido (Fhemig) e no Palácio da Saúde.
De acordo com o diretor do núcleo regional do Sind-Saúde em Juiz de Fora, Bismarck Grossi, a reivindicação principal decorre do não cumprimento de um acordo do Governo de Minas e os trabalhadores em 2012. "Fizemos greve há dois anos e o governador só cumpriu 20% do prometido. Na capital, a maioria dos servidores estão parados e no interior estamos em estado de alerta, mobilizados, fazendo atos pontuais", explica.
Além do cumprimento ao acordo anterior, a pauta da reivindicações inclui reajuste de 17 a 25% dependendo da função, redução da jornada de trabalho para 30h, e a extensão da gratificação complementar a todos os trabalhadores da Secretaria, já que hoje ela é paga somente aos servidores da Fhemig, da Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Hemominas.
Bismarck explica que a adesão à paralisação está sendo pensada de forma a não prejudicar a assistência à população. "No Hemominas, se a gente paralisar um servidor apenas provocaremos uma situação crítica. Não temos bolsas para distribuir para os pacientes e temos poucos coletores de sangue. Se eles vierem aderir ao movimento, a gente fica sem possibilidade de coleta com os estoques reduzidos, situação ficaria muito crítica para a saúde pública em Juiz de Fora", observa.
A ACESSA.com aguarda um posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde.
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