Suspeito de roubar e matar idoso em Torreões é preso pela Polícia Civil
Em menos de 24 horas, um jovem, de 22 anos, suspeito de ter praticado o crime de latrocínio em desfavor de um idoso, 70, foi preso, em Juiz de Fora. O flagrante foi feito pela Polícia Civil na tarde de quarta-feira, 15 de abril. O corpo do homem foi encontrado na noite de terça-feira, 14, em sua residência, no distrito de Torreões. A perícia compareceu ao local do crime e constatou 27 perfurações pelo corpo da vítima.
Apurações indicam que o suspeito prestava serviços para o homem, mas também tinha uma dívida com a vítima de, aproximadamente, R$ 2 mil. Na última semana, ele teria procurado o idoso, pois estaria precisando de mais dinheiro, no entanto, a vítima não teria emprestado o valor.
Conforme o delegado Carlos Eduardo Santos Rodrigues, durante as diligências, os policiais civis da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos identificaram diversos indícios que apontam a autoria do crime. “O celular da vítima, subtraído na data do crime, foi localizado em um escadão, ao lado da residência da mãe do rapaz e, após investigação, foi possível apurar que o jovem estaria com a mão cortada e teria sido visto com tal aparelho”, explicou, complementando que a análise das imagens das câmeras também auxiliou nas investigações. “Foi possível visualizar o suspeito saindo do condomínio em seu carro, momentos após o fato”, contou.
Segundo a autoridade policial, o jovem foi localizado escondido no interior de sua casa, em um local de difícil acesso. “Na residência, foram encontradas a caixa de som – também subtraída da vítima - e as vestes que teriam sido utilizadas pelo suspeito, durante a ação”, disse, destacando que, posteriormente, também foi possível apreender o veículo do jovem e a faca que teria sido utilizada no crime e a televisão foi recuperada.
Ainda, de acordo com o delegado, o investigado confessou ter cometido o crime. Ele informou que o motivo do delito foi que a vítima não estaria pagando o suspeito pelos seus serviços. A autoridade policial também destacou o trabalho realizado. “Os policiais civis trabalharam de forma incansável, até que o autor estivesse preso e que todos os objetos afetos à investigação estivessem apreendidos. Além disso, a atuação rápida da PC fez com que as provas do delito não se perdessem, tornando a investigação mais robusta, mesmo que realizada de maneira extremamente rápida”, ressaltou.
O suspeito teve a prisão ratificada pelo crime de latrocínio e foi encaminhado ao sistema prisional. “As penas para tal crime podem chegar a 30 anos de prisão”, concluiu o Rodrigues.
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