RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Abrindo nesta quinta-feira (8) o quarto dia de shows no Palco Mundo, no Rock in Rio, a banda CPM 22 embalou o público com os seus sucessos e aproveitou um momento de protestos contra o governo do presidente Jair Messias Bolsonaro (PL), para fazer um discurso contra o armamento no Brasil.

O vocalista Badauí começou defendendo que a nação "é o país da diversidade" e "precisa de mais amor", além de relembrar o período pandêmico que o Brasil viveu com as restrições impostas pela Covid-19.

"Galera, quero aproveitar esse momento, não só do festival, mas das nossas vidas. Depois de tudo que passamos a gente estar aqui, aglomerado. Muito obrigada por essa energia positiva. É tudo que esse país precisa, positividade", afirmou.

Sob os gritos de "fora Bolsonaro" e "ei, Bolsonaro vai tomar no c*", o cantor pediu por menos ódio nas redes sociais e deixou claro o seu posicionamento contra as armas no Brasil.

"Não adianta a gente se amar aqui, tudo maravilhoso nesses 7 dias de festival, depois sair daqui e ficar lavando ódio na internet de graça, odiando as pessoas por nada", pontuou.

De acordo com Badauí, o Brasil sempre foi visto como um país querido, da diversidade. "Esse festival abrange todas as coisas, igualdade, diversidade, respeito, amor. Isso que precisamos nesse país, não ódio".

"Festival da cultura, que valoriza arte. País que tem cultura e valoriza a cultura não precisa de arma, porque arma mata as pessoas. Saúde!", acrescentou.

Na primeira semana de Rock in Rio o público também protestou contra o governo Bolsonaro, durante os shows de Sepultura, Black Pantera e Living Colour.


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