SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Após ter revelado seu diagnóstico de esclerose múltipla, Ludmila Dayer postou nesta segunda-feira (3) que está no hospital para começar o tratamento para a doença. Ao lado do marido, ela agradece o apoio dos fãs e fala sobre o medo da nova fase da sua vida.

"Desde que eu comecei meu tratamento, meu marido sempre me acompanha para dar apoio psicológico. Ele sabe que não gosto de agulha. Que fico sensível. Fora a dieta que ele também começou a fazer só para me incentivar. Se muitos soubessem como é crucial o apoio nesse processo de recuperação! Obrigada, meu amor", explicou ela.

Ludmilla continua o desabafo e fala que as pessoas precisam dar mais atenção para as pessoas que amam: "Se sentir amado, apoiado, mexe com todas as células do nosso coepo. Às vezes uma mensagem, uma ligação... Você já perguntou para alguém hoje se está bem? Se precisa de alguma coisa? Não é todo mundo que sabe pedir ajuda. Não deixe o mundo virtual tirar hábitos básicos da nossa vida e que nos fazem tão bem".

DIAGNÓSTICO

Ludmila Dayer, 39 anos, conhecida por participação nas temporadas de 1995 e 2000 de "Malhação" (TV Globo), anunciou que foi diagnosticada com esclerose múltipla. Em live no Instagram nesta quarta-feira, a atriz contou sobre o processo de descoberta e como está lidando com a doença.

Morando nos Estados Unidos, a artista, naturalizada americana, disse que começou a sentir problemas na visão e na cognição. Quando começou a ter os primeiros sintomas, optou por cortar carne, ovo, gordura, glúten, cafeína e álcool como uma maneira de controlar os efeitos pela alimentação.

"Era um sintoma atrás do outro e, por isso, fui procurar o médico. Não conseguia enxergar direito, minha fala não acompanhava os meus pensamentos, tinha problemas de memória e muitas dores no corpo. Ia de um cômodo para o outro e não lembrava o que tinha ido fazer", afirmou.

A atriz contou que demorou quase um ano para receber o diagnóstico e que a principal suspeita é de que a doença tenha sido desencadeada pelo vírus EBV (Vírus Epstein-Bar). Apesar da fala de Ludmila, a ciência ainda não sabe ao certo o que pode desencadear a esclerose múltipla.


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