SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O suíço Thierry Fischer, regente titular da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, a Osesp, desde 2020, teve seu contrato renovado até o fim de 2027. O anúncio vem na semana seguinte à saída do compositor e violonista Arthur Nestrovski deixar a direção artística da fundação após 13 anos no cargo.
Fischer, de 65 anos, deve então concentrar as atribuições de diretor artístico --que deve se chamar agora apenas diretor musical--, enquanto divide atribuições com Marcelo Lopes, diretor executivo da Osesp.
O suíço, que teria seu contrato encerrado na temporada de 2024, também é diretor musical da Orquestra Sinfônica de Utah, nos Estados Unidos, e principal regente convidado da Filarmônica de Seul, na Coreia do Sul.
A partir de 2023, Fischer deve aumentar sua estada em São Paulo de 13 para 15 semanas ao ano, disse o maestro ao jornal O Estado de S.Paulo. Já em 2024, pretende passar um total de quatro meses na capital paulista para acompanhar melhor as atividades da casa.
A decisão faz com que a Osesp retome o tipo de gestão que adotava desde o final de 2009, com o maestro John Neschling como regente titular e diretor artístico --esse acúmulo de funções acabou provocando uma série de desentendimentos entre ele, os músicos e o então governador José Serra.
Com a chegada de Nestrovski, os postos de diretor artístico e regente titular foram separados. Este segundo cargo foi então ocupado por nomes como Yan Pascal e Marin Alsop, que antecedeu Fischer.
A partir de agora, o suíço deve acumular funções como a escolha de repertórios, dos artistas convidados, a definição da quantidade de ensaios para determinada obra, além de estabelecer pontes entre diferentes partes da instituição.
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