SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás determinou nesta segunda-feira (17) que plataformas como Twitter, Instagram e Facebook devem apagar fotos do corpo da cantora Marília Mendonça que vêm circulando pelas redes sociais desde a semana passada.
Registradas pelo Instituto Médico Legal durante a autópsia realizado após a morte da cantora sertaneja num acidente aéreo, em novembro de 2021, as imagens geraram polêmica e causaram revolta em fãs, amigos e familiares de Marília Mendonça.
A decisão foi tomada após pedido da equipe jurídica da sertaneja. Pela determinação, fotos já publicadas devem ser excluídas e novos links devem ser barrados pelas plataformas.
As empresas têm 24 horas, a partir das 20h desta segunda, para cumprirem com a decisão. A multa é de R$ 10 mil diários, caso o conteúdo não seja apagado.
Ainda nesta segunda, a Polícia Civil do Distrito Federal prendeu um homem de 22 anos suspeito de ter vazado as imagens da autópsia. Ele teria usado o Twitter para divulgar as fotos. A prisão foi feita durante a operação Fenrir, da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos.
As imagens foram obtidas a partir de um laudo do IML. Desde então, o documento sigiloso circula pela internet, pouco mais de um ano e meio após da morte da rainha da sofrência. Em resposta, parentes e equipe da cantora afirmaram à imprensa que o advogado da família busca medidas para punir os responsáveis pelo vazamento.
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