RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - O jornalista Décio Piccinini, 77, falou pela primeira vez sobre o impacto da morte da sua primeira esposa, Heloísa Martins, mãe de dois dos seus filhos. O apresentador confessou que viveu o pior dia da sua vida e que pirou.

Piccinini desabafou como viveu um período difícil após a perda da primeira esposa, em entrevista ao programa Sensacional (RedeTV!), apresentado por Daniela Albuquerque.

A gente se casou, veio o primeiro filho e sete anos depois o segundo. A nossa vida estava bonitinha, enquadradinha (...) Dei um beijo nela na testa, ela deitou para dormir e eu fui para sala. Meia hora, quarenta minutos depois, fui para o quarto e ela estava morta.

Ao ver a amada deitada naquela situação, ele conta que "pirou". "Eu pirei, tentei tudo que pude, chamei o socorro? Foi o pior dia da minha vida, uma coisa assim devastadora. Depois disso fiquei tentando ser pai e mãe ao mesmo tempo, o que não é legal, porque você acaba não sendo nenhum dos dois", disse ele, que ficou casado com ela durante 16 anos.

Quatro anos depois o jornalista conhece uma nova companheira. "Passei quatro anos viúvo? De repente, fui mudar os óculos e tinha uma moça lá toda de branco, uma morena linda, com um olhão... A Dora acabou ganhando um óculos e um marido e já chegou em casa com dois filhos [os meus]. Não foi fácil para ela (risos), mas ela me deu também um prêmio maravilhoso, o maior presente aos [meus] 50 anos: nasceu a Veridiana. Estamos há 28 anos juntos. Eu acredito em casamento."

Convite para fazer parte do júri do Show de Calouros, programa dos anos de 1970 e que ficou no ar por duas décadas. "Eu fazia boletim artístico no rádio, depois ia para redação e, à noite aos finais de semana, estava na televisão fazendo o programa do Luiz Aguiar, que era da rádio Bandeirantes. Luiz resolveu entrevistar um amigo dele, o Silvio Santos. E quando terminou a conversa, Silvio estava com o próprio assessor e disse: 'Décio, preciso falar com você, queria te convidar para fazer o Show de Calouros comigo'", contou.

Jornalista lembra quando julgou Emílio Santiago. "Já não está mais entre nós. Uma vez julguei 'um cara' chamado Emílio Santiago, cantor de MPB. Ele cantou e a primeira coisa que me veio à cabeça foi: 'O que ele está fazendo aqui?' Com aquela voz, interpretação, sensibilidade que ele tinha, musicalidade", recordou.

Ele completa e diz que julgou diversos artistas. "Julguei a primeira aparição televisiva de vários profissionais", conclui o jornalista.


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