SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Lisa Marie Presley, morta em janeiro deste ano, não queria que o filme "Priscilla" fosse lançado por considerá-lo um ataque à imagem de seu pai, o cantor Elvis Presley.
De acordo com emails obtidos pelo site Variety, a cantora enviou mensagens para Sofia Coppola, diretora do filme, nos quais pedia que as filmagens fossem interrompidas.
Nas mensagens, Lisa Marie teria classificado o roteiro como "chocantemente vingativo e desdenhoso" e criticou a forma como Elvis é retratado.
"O meu pai só aparece como um predador e manipulador. Como filha dele, eu não vejo nada do meu pai neste personagem nem a perspectiva que a minha mãe tem dele. Leio este roteiro e vejo uma perspectiva chocantemente vingativa e desdenhosa."
Em resposta, Coppola escreveu que esperava que a cantora mudasse de ideia quando assistisse ao longa.
"Espero que, ao ver o filme final, você se sinta diferente e entenda que estou tomando muito cuidado para homenagear sua mãe e, ao mesmo tempo, apresentar seu pai com sensibilidade e complexidade."
O filme deve estrear em dezembro deste ano e é baseado no livro "Elvis and Me", de Priscilla Presley. Ela, que foi mulher de Elvis Presley, é encarnada por Cailee Spaeny enquanto Jacob Elordi, ator da série "Euphoria", interpreta o rei do rock.
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