SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O rapper e produtor Sean Combs está sendo processado por crime de estupro e violência física. A cantora Cassie, sua ex-namorada, submeteu os documentos na corte americana nesta quinta-feira (16), onde acusa o artista de aplicar um padrão de controle e abuso enquanto trabalhava em sua gravadora.

Em comunicado divulgado por seus advogados, o rapper negou as acusações e afirma que a vocalista o pressiona a pagar US$ 30 milhões, equivalente a R$ 145 milhões.

A vocalista namorou com Combs entre 2005 e 2018. Nesse período, ela diz que o rapper a obrigou a tomar drogas, a espancou em diversas ocasiões e a forçou a fazer sexo com diversos prostitutos --filmando todos estes últimos encontros. No fim do relacionamento, ele invadiu o lar de Cassie e a violentou sexualmente.

"Depois de anos de silêncio e trevas, estou finalmente pronta para contar a minha história, e de levantar minha voz em defesa de minha pessoa e no benefício de outras mulheres que encaram a violência e os abusos em seus relacionamentos", escreveu Cassie em um comunicado à imprensa.

Os advogados da cantora ainda declaram que Combs ofereceu um acordo da altura de oito dígitos, mas que ela recusou a oferta.

Sean Combs é hoje uma das principais figuras do mercado do hip-hop. Fundador da Bad Boy nos anos 1990 e conhecido também como Puff Daddy e Diddy, ele foi um dos primeiros nomes a comercializar o gênero no meio, e já trabalhou com nomes como Notorious B.I.G. e Mary J. Blige. Sua fortuna é estimada em US$ 1 bilhão.


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