RIO DE JANEIRO, RJ (FOLHAPRESS) - O empresário Weiny Machado, de 53 anos, chegou ao Rio de Janeiro no início da tarde deste sábado (18) para a liberação do corpo da estudante Ana Clara Benevides, 23, que morreu durante um show da cantora Taylor Swift na noite de sexta (17).
Na porta do Instituto Médico Legal (IML), Machado se mostrou consternado com o que aconteceu em conversa com a reportagem. Ele afirma que nem a T4F, ou mesmo outras instituições públicas, como o governo e a prefeitura do Rio, falaram com ele.
"Ninguém me procurou. Ontem, eu estava na minha casa no Mato Grosso do Sul, e a menina que veio com ela me falou a notícia. E só falou. Apenas", disse o pai. Ele negou que Ana Clara tivesse qualquer problema de saúde.
Segundo o corpo de bombeiros do Rio de Janeiro, mais de mil pessoas passaram mal na apresentação de Taylor Swift por conta do calor na cidade. A sensação térmica no estádio Nilton Santos, local do espetáculo, chegou a 60 graus.
Ana Benevides começou a passar mal após ouvir "Cruel Summer", a segunda música do setlist da The Eras Tour, turnê que a cantora americana trouxe para o Brasil. Após duas paradas cardíacas, ela morreu.
A informação foi confirmada por Daniele Melin, amiga de Ana Clara que estava com ela no show, em relato para a TV Globo.
"Na segunda música ela simplesmente desmaiou. Aí tiramos ela com ajuda dos seguranças e corremos pro postinho de apoio no estádio, e lá eles atenderam ela, e encaminharam pra ambulância", lembra Daniele.
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