SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Mesmo com determinação da Justiça do Estado do Rio de Janeiro, fãs da cantora Taylor Swift relataram falta de distribuição de água na fila, neste domingo (19).
Depois do desmaio de mais de mil fãs e da morte da estudante Ana Clara Benevides, devido ao calor intenso na cidade no primeiro show, na sexta-feira (17), esse foi o cenário que o público encontrou.
A cantora faz o seu segundo show no país, hoje, no estádio Nilton Santos, o Engenhão, depois de adiar o que faria neste sábado, por causa da tragédia e das altas temperaturas.
Neste domingo, os termômetros marcaram de 23ºC a 25ºC, uma queda em relação aos dois dias anteriores. O público também lidou com a chuva, no período da manhã e no início da tarde, mas nada disso atrapalhou significativamente quem chegou cedo para enfrentar a fila.
O público que entrou no estádio se deparou com cadeiras da arquibancada cheias de água e os corredores entre elas com poças d'água, escorregadios.
No entanto, a estudante Letícia da Silva Oliveira, de 21 anos, que veio de Belo Horizonte para assistir ao show, foi uma das fãs a reclamar da falta de distribuição de água no evento.
Ela chegou na fila meio-dia e até as 17h, momento em que os portões abriram, não chegou a receber nenhuma garrafinha. "Fiquei com muito medo de passar mal, mas hoje foi bem mais tranquilo", afirmou.
O relato dela foi ao encontro do que a Guarda Municipal também lidou nas filas: um dia bem mais tranquilo do que os dois anteriores, sem complicações com fãs passando mal ou arrastões.
Para Vitória Silva de Oliveira, uma fã de 26 anos que veio de Manaus para ver Taylor Swift, a ausência de água foi um descaso tanto da prefeitura quanto da empresa organizadora do evento, a T4F.
"Fiquei neurótica por conta dos acontecimentos recentes. A água nunca chegou", observou.
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