SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Engana-se quem pensa que, apesar de muito ativa, a vida sexual do fundador da Playboy, Hugh Hefner, era cheia de alternativas. Pelo menos é isso o que afirma a viúva dele, Crystal Hefner, no livro que acaba de ser lançado "Only Say Good Things: Surviving Playboy and Finding Myself" ("Apenas Diga Coisas Boas: Sobrevivendo à Playboy e Me Encontrando" em tradução livre).
Em alguns trechos divulgados pela People, Crystal afirma que o sexo com o então marido era "esquisito e robótico". Quando o conheceu, tinha 21, e ele 81 anos.
"Era uma sequência de eventos bem ensaiada, praticada e exatamente igual toda vez. Escolher algumas meninas na festa [da mansão da Playboy] e levá-las para o quarto. Vestir o uniforme para o trabalho: pijamas de seda. Diminuir as luzes. Colocar música. O pornô. Passar a maconha. E fazer sexo", disse.
Segundo ela, Hefner nunca encarava as mulheres e sempre olhava para um espelho posicionado no teto do quarto. "Era como se ele estivesse fazendo por fazer algo que uma vez foi divertido e sexy."
Conforme relato da viúva, Hefner parecia menos experiente no sexo do que alguns adolescentes. "Estava claro para mim que Hef nunca tentou na sua vida descobrir como satisfazer outra pessoa."
Como namorada e depois como esposa, ela tinha que manter sua aparência rotineiramente. Se ela ganhasse peso, ele diria para ela "se tonificar", ela escreve no livro, e se seu cabelo castanho natural estivesse aparecendo, ele diria para ela deixá-lo mais loiro.
Ela escreve sobre como ela e outras namoradas que moravam na mansão recebiam um pagamento semanal de cerca de US$ 1.000 (quase R$ 5 mil no câmbio atual) e sobre como tinham um toque de recolher rigoroso disfarçado como uma programação. Quebrá-lo arriscava Hefner ter um ataque de raiva.
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