SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O Grupo Silvio Santos diz já ter enviado o ofício exigido pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), que pediu satisfações quanto a obras que fecharam os Arcos do Beco, no fundo do Teatro Oficina. Em nota, o grupo diz ainda que não violou nenhuma lei ao realizar a obra.

"O Grupo Silvio Santos está seguro de ter agido no estrito cumprimento das leis e das decisões judiciais. Aguardaremos a análise técnica dos órgãos competentes", diz a nota. O grupo não divulgou o conteúdo do ofício.

No dia cinco, logo após integrantes do Teatro Oficina terem sido surpreendidos pela obra, que também removeu uma escada externa do prédio, o Grupo Silvio Santos assumiu a responsabilidade pela intervenção.

"Para reparar o estado original de nosso imóvel, após longa e exaustiva discussão jurídica", justificou o grupo, que afirma que obteve uma decisão judicial favorável, que entendeu que a escada não fazia parte do projeto original de tombamento do Oficina.

Há mais de 40 anos, a companhia teatral e o Grupo Silvio Santos travam uma batalha pelo uso do terreno. Enquanto o empresário pretende construir torres residenciais no local, o teatro defende que o empreendimento imobiliário iria desfigurar a arena de espetáculos, que possui uma parede de janelas com vista para a cidade.


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