O período de festas costuma ser marcado por celebrações e reencontros, mas também mobiliza iniciativas de solidariedade. No fim do ano, campanhas sociais e ações voluntárias crescem, estimulando empatia e apoio a pessoas em situação de vulnerabilidade.
A professora de Psicologia da Estácio, Andresa Souza, explica que os benefícios vão além de quem recebe. “Praticar a solidariedade é um exercício profundo de empatia e fortalecimento da autoestima. O voluntariado melhora a saúde mental ao trazer sensações de propósito e pertencimento, especialmente em um período em que muitas pessoas enfrentam desafios emocionais”, afirma.
Segundo a especialista, ações simples já podem gerar impacto real, como adotar cartinhas no tradicional Papai Noel dos Correios, doar brinquedos ou alimentos, apoiar lares de idosos ou participar de arrecadações comunitárias. “Essas atitudes ativam um ciclo positivo: quem participa sente um aumento significativo nos sentimentos de gratidão e bem-estar, reduzindo sintomas de ansiedade e solidão típicos do fim de ano”, destaca.
Além dos benefícios individuais, o voluntariado fortalece vínculos sociais e amplia redes de apoio. “Quando as pessoas se unem para compartilhar recursos e cuidado, resgatam o sentido humano dessa época. O Natal e o Ano Novo passam a ser vividos com mais propósito, conexão e esperança”, conclui.
Cinco ações práticas para começar
- Adotar uma cartinha do Papai Noel dos Correios, atendendo pedidos de crianças ou famílias vulneráveis.
- Doar alimentos ou itens de higiene para campanhas locais, instituições e igrejas.
- Separar roupas, brinquedos e calçados em bom estado e destinar a entidades carentes ou projetos comunitários.
- Visitar lares de idosos, oferecendo algumas horas de conversa e companhia.
- Apoiar protetores independentes de animais, contribuindo com ração, medicamentos ou participação em feiras de adoção.