SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Marcada para esta segunda-feira (16) na Fiesp, a assembleia geral extraordinária que foi convocada para ouvir as queixas dos sindicatos insatisfeitos com a gestão de Josué Gomes da Silva no comando da entidade pode acabar com um pedido para destituí-lo, mas também com uma grande conciliação.
A estimativa é de alguns dos próprios empresários que vêm pressionando contra Josué, ou seja, a disposição para tentar derrubá-lo do posto não é um consenso ainda.
Segundo um deles, tudo vai depender dos acenos que Josué fizer para reconquistar a confiança do grupo, ouvir as demandas dos sindicatos e recebê-los para reuniões na entidade, afastando a sensação de que estão excluídos dos debates.
Nesta segunda, no mesmo dia da assembleia, Josué convidou o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin para um almoço na Fiesp. O gesto foi interpretado como uma amostra de poder político que desagradou os sindicatos insatisfeitos, porque viram tentativa de tirar o foco da agenda interna da instituição.
Foi em meados do anos passado que a reação de oposição começou a vir à tona, depois que a Fiesp, sob Josué, saiu em defesa da democracia quando o ex-presidente Jair Bolsonaro colocava as urnas eletrônicas sob suspeição.
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