SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Enquanto não se resolve o impasse do piso salarial da enfermagem, lideranças sindicais da categoria no Rio de Janeiro decidiram fazer uma nova manifestação nesta sexta-feira (17) em frente ao Tribunal Regional do Trabalho da 1ª Região, no centro da capital fluminense.
O ato acontece depois de uma tentativa frustrada de conciliação entre o município do Rio, as instituições de saúde privada cariocas e os enfermeiros no TRT-RJ na última segunda (13) para decidir os rumos da greve deflagrada pela categoria na semana passada.
Segundo o órgão, as partes não chegaram a um acordo e, por isso, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta.
O desembargador Cesar Marques Carvalho, presidente do TRT-RJ, determinou que durante esta semana pelo menos 60% do pessoal necessário ao atendimento dos serviços essenciais por plantão esteja trabalhando, sob pena de multa diária de R$ 50 mil.
De acordo com Líbia Bellusci, do Sindenfrj (Sindicato dos Enfermeiros do Rio de Janeiro), os trabalhadores pediam 50% dos profissionais liberados para fazer greve.
Nos últimos meses, as lideranças sindicais da enfermagem já fizeram outras paralisações e atos em vários estados para cobrar a implementação do novo piso salarial. A medida foi sancionada em agosto pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e suspenso pelo STF no mês seguinte.
O Congresso promulgou em dezembro uma PEC que destravou recursos do superávit de fundos públicos para bancar a medida. Mas as instituições de saúde afirmam que ainda não há fontes de custeios perenes para solucionar o problema.
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