SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O grupo de trabalho montado pelo governo para discutir a valorização do salário mínimo terá sua primeira reunião na segunda-feira (3).
Na mesa estarão os representantes de sete ministérios do governo, com coordenação do Ministério do Trabalho e Emprego, além de sete indicados por centrais sindicais, como CUT e Força Sindical.
A expectativa dos sindicalistas é montar as diretrizes de uma política de reajuste do salário mínimo para o ano que vem. Estuda-se a possibilidade de recuperar a regra de correção unindo variação do PIB e INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), indexador atual.
A medida foi estabelecida por Lula em 2007 e virou lei em 2012, quando passou a considerar o INPC do ano anterior e a variação do PIB de dois anos antes. A regra vigorou até o primeiro ano do governo Bolsonaro, que passou a não dar mais reajustes reais, retomando a fórmula só no último ano do mandato.
Os sindicalistas também vão cobrar do governo uma forma de repor os dois anos em que Bolsonaro deixou de considerar a variação do PIB nos reajustes do salário mínimo.
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