SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Na carta interna de despedida deixada por Roberto Fulcherberguer nesta sexta-feira (31) o agora ex-presidente da Via relembrou o processo de turnaround [reestruturação] realizado na empresa sob o seu comando.
Para o executivo, o processo de reestruturação, liderado por ele em 2019, quando assumiu a gestão da Via, foi um dos maiores do varejo brasileiro.
Fulcherberguer será substituído por Renato Horta Franklin, executivo com passagem pela Vale e a Movida, empresa em que desempenhou o papel de CEO a partir de 2014. Ele assume o novo posto em 1° de maio.
Até a posse de Franklin, as funções de presidente da Via serão exercidas conjuntamente por Abel Ornelas Vieira, atualmente vice-presidente comercial e de operações, e Sérgio Augusto França Leme, vice-presidente.
Em balanço divulgado no último dia 10, a Via encerrou o 4° trimestre com prejuízo líquido de R$ 163 milhões, pressionada pelo resultado financeiro, enquanto a receita bruta subiu 9%. Analistas do mercado avaliaram que os resultados foram mais fracos do que o esperado, apesar da receita voltando a crescer e sólida geração de caixa, mas com margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustada pressionada.
Para este ano, a projeção da varejista é abrir entre 5 e 10 novos pontos. Em conferência com analistas neste mês, Fulcherberguer, indicou que o potencial de abertura de lojas no ano ficaria entre 60 e 80, porém, o cenário econômico segurou o ritmo de expansão.
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