SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A greve dos trabalhadores da Qintess, empresa que fornece mão de obra de tecnologia para grandes companhias e órgãos públicos, chegou ao fim nesta segunda (10). A solução do conflito foi aprovada em assembleia após audiência mediada pelo TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo com representantes da empresa e do Sindpd (Sindicato dos Trabalhadores em Tecnologia da Informação de SP).
Na negociação, a Qintess aceitou quitar o banco de horas e verbas rescisórias, cumprir o pagamento retroativo dos reajustes de auxílios-creche, alimentação, transporte, férias e o reembolso quilometragem de funcionários. Além disso, os trabalhadores terão estabilidade de 40 dias e será aberto, no final do mês, um período de negociação da PLR para este ano.
O atraso nos depósitos do FGTS, que era uma das reclamações dos funcionários, será regularizado em nove meses, segundo o acordo firmado no Tribunal do Trabalho. A Qintess, que presta serviços para empresas como a Via, Raizen, Banco do Brasil, TRT-SP, Caixa Econômica Federal, entre outras, também propôs o pagamento de um auxílio home office de R$ 110.
Caso a empresa descumpra o acordo, será cobrado pagamento de multa normativa de 7% por trabalhador e infração. Em email enviado logo após a assembleia, a Qintess disse que os acordos firmados com o TRT paulista serão estendidos a todos os contratos da companhia fora de São Paulo -os escritórios estão espalhados em dez estados, segundo informações disponíveis no site da empresa.
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