O Instituto Tecnológico de Agropecuária de Pitangui (Itap), unidade da Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), está com inscrições abertas para o curso superior de Tecnologia em Agropecuária de Precisão, com ingresso previsto para o ano de 2026.
Os interessados podem se inscrever até o dia 28 de janeiro, por meio do site do Instituto. O curso tem duração de três anos, é gratuito, oferece 40 vagas e será ministrado de forma presencial e em período integral, no município de Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas Gerais.
O processo seletivo será realizado com base nas notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), considerando edições aplicadas entre 2022 e 2025. Um edital específico prevê a possibilidade de abertura de vagas remanescentes para candidatos que não tenham participado do exame.
A partir de 2026, a instituição passará a integrar o Programa Estadual de Assistência Estudantil (Peaes), que prevê apoio à permanência dos estudantes durante a graduação.
Curso pioneiro no país
O curso de Tecnologia em Agropecuária de Precisão é apontado como o primeiro do Brasil com foco específico nessa área. A formação é voltada à aplicação de tecnologias no campo e à capacitação de profissionais para operar, gerenciar e aprimorar sistemas produtivos agropecuários.
Os formados poderão atuar no planejamento e na gestão de processos produtivos em propriedades rurais, cooperativas e empresas ligadas à agricultura e à pecuária, além de participar de projetos voltados ao desenvolvimento econômico, social e ambiental do setor.
A primeira turma do curso deve concluir a graduação em março de 2026, marcando o início da formação de tecnólogos especializados em agropecuária de precisão no país.
Estrutura e formação prática
O Instituto Tecnológico de Agropecuária de Pitangui passa por melhorias estruturais, com conclusão prevista para o primeiro semestre de 2026. A unidade dispõe de nove laboratórios, salas de aula, biblioteca, espaços de apoio acadêmico e uma fazenda-escola utilizada nas atividades práticas.
A estrutura inclui setores de avicultura, bovinocultura e suinocultura, além de áreas voltadas à produção vegetal, como olericultura, fruticultura e cafeicultura, e à mecanização agrícola, com uso de maquinário e tecnologias aplicadas ao ensino e à pesquisa.
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