França e Argentina disputam, a partir das 12h (horário de Brasília) deste domingo (18) no Estádio de Lusail, o título da Copa do Catar. Tanto para europeus como para sul-americanos a decisão será a oportunidade de alcançarem o terceiro título na competição.

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Após a conquista do último Mundial, em 2018 (Rússia), os franceses chegam com certo favoritismo à partida deste domingo. Contando com uma talentosa geração de jogadores, que tem o atacante Kylian Mbappé como expoente, a França pode igualar um feito que apenas o Brasil tem em Copas, alcançar um bicampeonato consecutivo (a seleção brasileira triunfou nos mundiais de 1958 e de 1962).

Para isto, a equipe comandada pelo técnico Didier Deschamps teve que superar uma sequência de lesões que afastou nomes como os dos meios-campistas N'Golo Kanté e Paul Pogba e do atacante Karim Benzema, atual detentor do prêmio de melhor jogador do mundo.

Essas ausências fizeram com que alguns jogadores assumissem novas responsabilidades na equipe (caso do atacante Antoine Griezmann, que tem atuado de forma mais recuada para colaborar no meio-campo) e que outros se tornassem titulares importantes (como o volante Tchouaméni e o lateral Theo Hernández).

Para a decisão o técnico Didier Deschamps deixou claro, em coletiva no último sábado (17), que sabe que terá de lidar com um desafio extra, o apoio dos apaixonados torcedores argentinos presentes no Estádio de Lusail (milhares de torcedores chegaram ao Catar nos últimos dias para acompanharem a decisão): “Estou ciente de que esta seleção argentina tem um apoio popular muito forte. Obviamente, o estádio amanhã será majoritariamente de torcedores argentinos. Espero um clima festivo, os argentinos são um povo apaixonado, totalmente a favor de sua equipe. Dá uma atmosfera festiva, positiva, eles cantam muito, são muito expressivos. É bom ter esse clima para uma partida dessas porque é uma final de Copa do Mundo, mas nossos adversários não estão nas arquibancadas, os únicos que temos estarão em campo”.

Caso saia vencedora, a França chegará ao tricampeonato em mundiais de seleções da Fifa, após as conquistas de 1998, alcançada em sua casa, e de 2018, na Rússia.

A Argentina também chega à decisão tentando levantar pela terceira vez o troféu de uma Copa do Mundo (após vencer em 1978, em sua casa, e em 1986, no México). Porém, ao invés de concentrar suas esperanças em uma jovem estrela, como a França, os hermanos esperam muito do veterano craque Lionel Messi.

Disputando o seu último Mundial pela seleção de seu país, o atacante busca no Catar o título que ainda falta em sua vitoriosa carreira. Proporcionar esta última glória a Messi parece ser um combustível extra para os jogadores da Argentina. “Vejo o Leo [Messi] feliz, como todos os argentinos. Era difícil superar o Messi da Copa América [primeira competição que o camisa 10 conquistou pela seleção principal de seu país], mas agora o vejo ainda melhor”, declarou o goleiro Emiliano Martínez em entrevista coletiva.

Porém, o técnico Lionel Scaloni deixou claro que o confronto deste domingo não se restringe a um embate entre Mbappé e Lionel Messi, mas envolve duas equipes que têm muita história no futebol mundial: “O jogo de amanhã é Argentina contra França, além de Messi e Mbappé”.

O treinador afirma isso porque, no decorrer da campanha da Argentina no Catar, viu surgir uma geração de jovens valores (como o atacante Julián Álvarez e o meio-campista Enzo Fernandez) que podem estar assumindo o protagonismo da equipe nacional argentina justamente com uma conquista memorável.

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