SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - Apenas sete pontos à frente da zona de rebaixamento, o Red Bull Bragantino teve campanha decepcionante no Campeonato Brasileiro do ano passado e na temporada como um todo. A expectativa de mudança está depositada na troca do técnico Mauricio Barbieri pelo português Pedro Caixinha.
Pedro Caixinha tem 52 anos e foi anunciado pelo Red Bull Bragantino em 10 de dezembro. A estreia será neste domingo (15), às 16h (de Brasília), contra o Corinthians, na primeira rodada do Campeonato Paulista.
O técnico português estava sem clube, mas levou o Talleres (Argentina) à semifinal da Libertadores de 2022, foi campeão no México e também já trabalhou na Arábia Saudita, na Escócia e no Qatar.
Em menos de um mês, Caixinha mudou o astral no clube. Segundo ouviu o UOL Esporte, o clima na reta final do trabalho de Mauricio Barbieri era muito ruim, com jogadores desmotivados, desorganização em campo e derrotas em sequência.
Barbieri treinou o Red Bull Bragantino por dois anos até ser demitido depois de perder por 6 a 0 para o Fortaleza na penúltima rodada do Brasileiro. A impressão geral é de que a relação interna estava desgastada com jogadores e diretoria. Pessoas próximas de atletas disseram ao UOL que parte do elenco não acreditava mais nas ideias do treinador.
Para 2023, Mauricio Barbieri fechou com o Vasco. Ele assinou por dois anos e será o comandante no ano da volta à Série A, com investimento próximo de R$ 90 milhões em contratações como Pedro Raul, Léo Pelé, Lucas Piton e Jair.
Já o Red Bull Bragantino contratou três jogadores: Thiago Borbas (uruguaio de 20 anos, artilheiro da Liga Uruguaia-2022), Juninho Capixaba (lateral-esquerdo, ex-Fortaleza) e Matheus Fernandes (volante, emprestado pelo Palmeiras), além de ter interesse em David (atacante do Internacional). Em contrapartida, saíram nomes como Júlio César, Hyoran e Carlos Eduardo.
O elenco está animado com o trabalho de Pedro Caixinha na pré-temporada. O técnico é visto como bem-humorado, simpático e para cima no dia a dia, com diálogo direto com elenco e estafe. No campo, comanda treinamentos intensos e com muita cobrança que visam à organização de um time vertical e ofensivo.
Uma equipe intensa, que tem o comportamento de, com a bola, procurar o gol adversário. E procurar a bola e atacá-la quando não tem, controlando o jogo quando necessário. É preciso ir modulando isso. Ver o adversário e aplicar o que o jogo pede, mas ter uma identidade sempre."
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