RIO DE JANEIRO, RJ (UOL/FOLHAPRESS) - Em reunião dos conselheiros do Flamengo com o relator da Lei da SAF no Senado Federal, Carlos Portinho (PL/RJ), o presidente Rodolfo Landim admitiu que estuda possibilidades de se tornar clube-empresa. O encontro aconteceu na sede da Gávea nesta segunda-feira (13).

Landim analisou os novos aportes financeiros dos clubes SAFs e reforçou o aumento da competitividade.

"É mais gente para competir com o modelo de gestão de sucesso do Flamengo. É uma nova ameaça, mas existem oportunidades", disse o presidente na reunião.

O Flamengo descarta neste momento um modelo de SAF como os que já existem no futebol brasileiro, como do Vasco, Botafogo, Cruzeiro e Bahia.

No projeto mais possível para o Flamengo, o controle do clube continuaria interno, com venda de até 30% na participação da SAF.

"Para um clube com a maturidade do Flamengo, poderia ser um modelo de SAF completamente diferente do que já vimos até aqui", disse o senador Carlos Portinho.

Segundo Landim, mantendo o controle acionário e melhorando os mecanismos de governança, o clube pode captar recursos para projetos como o estádio próprio, além de outras possibilidades em caso de transformação em SAF.

"Mantendo o controle com os sócios do Flamengo, podemos vender, por exemplo, uma porcentagem do clube no mercado e assim captar recursos para construção do estádio de graça", completou Landim.

O assunto ainda gera divergências no próprio Flamengo. Em outubro do ano passado, Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico e geral do clube, disse ser contra a venda do Flamengo para se tornar SAF.

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Tomaz Silva/Agência Brasil - O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim

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