SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - O primeiro título do Manchester City na Liga dos Campeões foi o 14º do goleiro Ederson, de 29 anos, pelo clube inglês. Em todas as conquistas do técnico Pep Guardiola na equipe inglesa o goleiro brasileiro esteve presente.
Ederson também foi o único do país em campo na decisão deste sábado (10) contra a Inter de Milão, em Istambul.
Durante boa parte do jogo, Ederson não teve muito trabalho com o ataque da Inter de Milão, que se mostrava pouco eficiente. Porém, nos minutos finais, o brasileiro, com duas defesas fundamentais, segurou a vitória e a taça para o time de Manchester.
O primeiro lance foi aos 42 minutos, quando defendeu com o joelho esquerdo em cima da linha do gol uma cabeçada à queima-roupa do atacante Lukaku. Nove minutos depois, nos acréscimos, Ederson salvou mais uma vez espalmando uma cabeçada de Gosens.
"Foi um jogo muito difícil, contra uma equipe que marca bem. Tivemos algumas oportunidades no primeiro tempo, mas não soubemos aproveitar. Mas o Rodri foi feliz em marcar o gol no segundo tempo", disse o goleiro, em entrevista ao SBT após o jogo.
Ederson chegou ao Manchester City em 2017, após período no Benfica. Logo na primeira temporada, conquistou o título do Campeonato Inglês, que repetiu mais quatro vezes.
De lá para cá, continuou empilhando taças e se tornando cada vez mais o homem de confiança de Guardiola no Manchester City.
O goleiro brasileiro esteve perto de conquistar a cobiçada taça da Champions na temporada 2020/21, mas o City acabou derrotado pelo rival Chelsea, no Estádio do Dragão, no Porto, em Portugal, e amargou o vice-campeonato.
"As derrotas nos ensinam muito. Foram cinco anos caindo, nos despedaçaram. Mas a gente foi pegando pedaço por pedaço e reconstruindo. As novas peças que chegaram ajudaram bastante", disse Ederson.
"Ainda estou em êxtase. Neste ano, trabalhei muito, abri mão de muitas coisas e, graças a Deus, fui recompensado. Quero aproveitar agora e comemorar com a minha família."
Ederson não foi o único a se destacar na final contra a Inter de Milão. Rodri, autor do gol, ofuscou o atacante Haaland e o meia De Bruyne. O primeiro teve muitas dificuldades para escapar da marcação da equipe italiana, e o belga sentiu contusão ainda no primeiro tempo e teve que deixar o jogo.
"Meu sonho era jogar em alto nível, mas nunca pensei em jogar uma final de Champions League, imagine marcar um gol na final. Isso fala do fato de que, no final, com muito trabalho, qualquer criança pode alcançar esses momentos. Tenho que agradecer as pessoas que confiaram em mim, tem sido muito especial", disse o espanhol de 26 anos, eleito pela Uefa (União das Federações Europeias de Futebol) o melhor em campo na decisão.
Haaland, apesar de não ter balançado a rede na decisão, terminou a Champions League como artilheiro, com 12 gols, quatro a mais do que o segundo colocado, o egípcio Salah, do Liverpool.
O norueguês termina a temporada com a incrível marca de 52 gols em 53 jogos pelo Manchester City. Já havia sido o artilheiro do Campeonato Inglês com outra marca absurda: 36 gols em 35 jogos.
"Nunca tinha pensado em conquistar uma tríplice coroa, mas vim para cá para fazer justamente isso. Minha temporada poderia ser melhor, poderia ser pior, mas no fim o que importa é ganhar a tríplice coroa", disse Haaland, campeão inglês, da Copa da Inglaterra e da Champions.
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