SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A World Aquatics, entidade internacional que regula a natação, anunciou nesta quinta-feira (3) a criação de uma "categoria aberta" para incluir atletas transgêneros.
Desde o ano passado, a natação foi uma das modalidades que baniram competidores trans de eventos relevantes, como campeonatos mundiais. A proibição afetava, sobretudo, mulheres trans que passaram pela transição após os 12 anos.
Em março de 2022, a norte-mericana Lia Thomas ajudou a promover o debate em torno do assunto após vencer a prova dos 500 metros livre no campeonato da NCAA, entidade responsável por organizar os principais programas de esporte universitário dos Estados Unidos.
Thomas se tornou a primeira mulher trans a conquistar um título nacional na modalidade.
Nesta quinta, mesmo sem dar detalhes sobre a nova categoria, Husain Al-Massallam, presidente da World Aquatics, afirmou que a natação "deve ser aberta a todos".
"É um assunto muito complexo", disse ele". "Mas tenho o prazer de falar que estamos planejando a primeira prova de categoria aberta e esperamos confirmar, em breve, os detalhes. O nosso esporte deve ser aberto a todos."
O dirigente comentou, ainda, sobre a importância de proteger a realização de competições justas para atletas femininas sem "haver discriminação", afirmou Al-Massallam. "Ninguém deve ser excluído de nossas competições."
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