SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A Espanha superou uma grande crise interna para ser campeã da Copa do Mundo pela primeira vez na história. Personagem central da polêmica, Jorge Vilda teve o nome vaiado pela torcida, mas abraçou as jogadoras após a conquista do título.
Tratado quase como herói pelas capas de jornais espanhóis no dia da final, o treinador ganha força após ser questionado por desempenhos ruins.
A POLÊMICA
Antes da Copa, diversas jogadoras do elenco se recusaram a jogar. Na convocação, porém, algumas retornaram ao grupo.
Boa parte da torcida tomou o lado das atletas e xingou o treinador quando o nome foi falado no telão com as escalações dentro do estádio.
No apito final, todas as jogadoras foram na mesma direção e comemoraram juntas jogadas no chão. As reservas fizeram o mesmo caminho.
Do outro lado, ainda no banco, toda comissão técnica pulava em celebração ao título.
Alguns minutos depois, Vilda foi até as jogadoras para abraçá-las. As câmeras flagraram alguns dos abraços mais calorosos.
Vilda cumprimentou a técnica Sarina Wiegman e depois foi até o grupo celebrar.
Após os abraços, as atletas seguiram próximas e saudaram a torcida. Vilda ia e voltava do grupo, mas falava com algumas jogadoras com sorrisos e afinidade.
Vilda celebrou a conquista inédita para a Espanha. "Difícil descrever. Tenho uma alegria enorme e orgulho desse time. É uma nova Espanha, um time que também sabe sofrer e agora é campeão do mundo".
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