SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Corinthians tenta contornar a turbulência e trabalha contra o relógio para ter as principais peças à disposição no jogo contra o Botafogo. A posição da equipe no Campeonato Brasileiro faz com que o duelo contra o líder ganhe novos contornos antes da semifinal da Sul-Americana.

AMEAÇA DO Z4

A proximidade da zona de rebaixamento amplificou o alerta e tornou o jogo contra o Botafogo determinante para a situação na tabela. O clube do Parque São Jorge ainda vem de cinco jogos sem vencer e está longe de empolgar a torcida com as atuações em campo.

Para reduzir danos, Luxemburgo indicou que deve entrar com o que tiver de força máxima em condição para o duelo. A situação física de algumas peças principais ?como Renato Augusto, Fagner e Fabio Santos? tem sido uma preocupação conjunta da comissão técnica e do departamento médico nas últimas semanas, mesmo com a parada de dez dias da Data Fifa.

O Corinthians iniciou nesta terça-feira (19) a preparação para o próximo compromisso e não tem folga na semana anterior à decisão na Sul-Americana. A equipe treina nesta tarde e novamente nesta quinta-feira (21) antes do segundo jogo na Neo Química Arena em um intervalo de quatro dias. Na próxima terça (26), o adversário será o Fortaleza, pela ida da semifinal do torneio continental.

LUXA BALANÇA, MAS NÃO CAI

A irregularidade sob o comando de Luxemburgo desagrada ao Corinthians. O desempenho do time, que possui uma das maiores folhas salariais do país, é considerado ruim mesmo em jogos que terminaram em vitórias, e o treinador foi pressionado contra o Grêmio.

A posição do clube, no entanto, segue de respaldo interno ao técnico. Dentro do Parque São Jorge, o que se espalha oficialmente pelo departamento de futebol é que movimentos por uma eventual demissão só existem externamente. Pelo menos por enquanto.

Luxa se escora na possibilidade de conquistar a Sul-Americana, título que seria inédito para o clube. A proximidade das datas para a disputa da reta final da competição atuam a favor dele, e contra a viabilidade de uma troca no cargo.

Apesar disso, o treinador não está confortável e admitiu que a fase do time gera incômodo. Ele mudou a postura da equipe na última partida, passando de um time reativo para proativo, em suas próprias palavras, e reconheceu que precisa corrigir problemas de vulnerabilidade.


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