SANTIAGO, CHILE (UOL/FOLHAPRESS) - O quarto lugar provisório no quadro de medalhas do Pan não preocupa o Comitê Olímpico do Brasil (COB), ao menos por enquanto. A entidade considera que o México, que está tendo um desempenho acima do usual até aqui em Santiago, terá altos e baixos, e por enquanto está no alto.

"Olha, a gente fez um estudo de dia a dia de competição. A gente olhou o calendário, viu as modalidades, aonde cada um dos nossos adversários são mais fortes. E acredito que a gente tenha toda a condição de reverter esse quadro. Isso é momentâneo. Acredito que ao final a gente estará à frente do México", avalia Ney Wilson, diretor de Esporte do COB.

Quando este texto foi escrito, no começo da tarde desta quinta-feira (26), o Brasil tinha 14 medalhas de ouro, contra 27 do México, e 28 do Canadá. No total, tinha 63 pódios, contra 65 dos mexicanos, e 78 dos canadenses. Enquanto o Brasil foi bem na ginástica artística, no skate e na natação, o México ganhou oito medalhas de ouro só nos saltos ornamentais, e quatro no taekwondo.

"Tiveram algumas medalhas importantes que a gente considerava que chegaria à medalha de ouro, à medalha de prata ou à medalha de bronze, que não chegaram. Mas também tivemos surpresas com medalhas que chegaram, acabando compensando a gente ficando ali numa média muito boa daquilo que a gente previu", avalia Ney Wilson.

Ele não dá nomes, mas o COB contava com mais medalhas de ouro no skate (ganhou duas das quatro possíveis) e, principalmente, no taekwondo, que só ganhou a prova masculina por equipes. Nas chaves individuais, que também são disputadas nas Olimpíadas, levou só uma prata e um bronze, contra sete pódios em Lima-2019.


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