SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O Brasil tem contrato praticamente acertado para ter casa própria durante toda a Copa do Mundo. A ideia é que a seleção tenha local definido para ficar sediada desde a chegada para a disputa dos primeiros jogos, no início de junho, incluindo os dias anteriores aos seus jogos.
Está quase tudo certo para a seleção canarinho desembarcar nos Estados Unidos depois de realizar seu último amistoso no Brasil, em maio, e utilizar as instalações do Centro de Treinamento do New York Red Bulls, com quem há acerto encaminhado.
Porém, há um inconveniente: o ranking da Fifa. Nos cinco dias anteriores aos jogos, a Fifa pode indicar outra seleção para o centro de treinamentos, e a França pode querer utilizar o mesmo espaço desejado pela seleção brasileira.
Como os europeus também farão partidas da primeira fase em Nova York e Filadélfia, e seu ranqueamento atual é superior ao do Brasil (3º contra 5º colocado), os campeões mundiais de 1998 e 2018 têm preferência pela escolha do local.
O plano da seleção é usar o CT da Red Bull como asas para voar por toda a Copa. Por isso, a delegação da CBF, que inclui o técnico Carlo Ancelotti, o diretor de seleções Rodrigo Caetano, o gerente Cícero Souza e o coordenador Juan, chegará neste domingo aos arredores de Manhattan. O Centro de Treinamento fica em Harrison, perto de Nova Jersey, região metropolitana de Nova York.
"Gostaríamos de ter a mesma base para toda a Copa. Ou seja, chegar no início da preparação nos Estados Unidos e permanecer até o final. Mas isto só será definido em janeiro", disse o diretor de seleções, Rodrigo Caetano.
A vantagem brasileira é já ter um acordo adiantado com a direção do New York Red Bulls, que gostaria de ter o Brasil em suas instalações. Outra é que a região de Nova York, por ser final da Copa, oferece muitas opções de campos de treino, que podem ser opção dos franceses.