SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - O mosaico montado pela torcida do Corinthians neste domingo (14), no jogo de volta da semifinal da Copa do Brasil, exigiu investimento elevado e uma complexa operação logística.
A Gaviões da Fiel destinou cerca de R$ 100 mil para a ação, com a maior parte do valor concentrada justamente no mosaico. Além dele, também foram utilizadas faixas exibidas antes do momento em que o painel foi erguido na Neo Química Arena.
Foram necessários três dias entre montagem e elevação do mosaico, processo realizado enquanto a organizada ainda tentava reverter a suspensão imposta pelo Ministério Público ao longo da última semana. A liberação para o confronto diante do Cruzeiro só foi obtida poucas horas antes da bola rolar, em caráter excepcional.
PRODUÇÃO LEVOU CERCA DE DEZ DIAS
Embora a montagem no estádio tenha durado três dias, a produção do mosaico se estendeu por aproximadamente dez dias.
A ideia partiu de uma reunião entre lideranças do departamento de bandeiras e da arquibancada da Gaviões -um coletivo formado por cerca de seis integrantes.
O conceito foi homenagear as três conquistas do Corinthians na Copa do Brasil, retratando as taças e os estádios em que os títulos foram obtidos.
O desenho passou por diferentes discussões até chegar à versão final. Ele foi criado em tablet e depois vetorizado para impressão em alta resolução.
CLIMA AJUDOU NO MOMENTO DECISIVO
O vento intenso durante o processo de produção gerou apreensão entre os responsáveis, já que as rajadas também estavam previstas para o dia do jogo.
No entanto, no momento em que o mosaico foi levantado, o clima amenizou e contribuiu para o espetáculo visual.
Paralelamente, houve uma queima de fogos, esta totalmente produzida e custeada pelo próprio Corinthians.
POUCO TEMPO PARA NOVAS AÇÕES
O mosaico foi a principal ação da Gaviões no jogo de volta da semifinal entre Corinthians e Cruzeiro, realizada em meio às tratativas para a suspensão da torcida pelo Ministério Público ser ser revertida.
Agora, a organizada trabalha contra o tempo para planejar uma nova mobilização para a primeira partida da final da Copa do Brasil, contra o Vasco da Gama, nesta quarta-feira.
Nos bastidores, a uniformizada tenta garantir novamente a liberação para estar no estádio já nesta semana.