O Flamengo disputa nesta quarta-feira (17), às 14h (horário de Brasília), a final da Copa Intercontinental contra o Paris Saint-Germain, no estádio Ahmad bin Ali, em Doha. Em busca do bicampeonato mundial, o time brasileiro chega à decisão com todos os jogadores à disposição e aposta em um plano tático específico para enfrentar a equipe francesa.
Após o último treino antes da final, o técnico Filipe Luís afirmou que o Flamengo terá uma abordagem própria para o confronto e ressaltou a necessidade de reduzir erros em um jogo decisivo. “Cada jogo é um jogo diferente. Não vamos jogar contra o Bayern, vamos jogar contra o Paris. É um outro jogo, outra história. Em final, temos que cometer o mínimo de erros possíveis”, declarou.
O treinador reconheceu que a velocidade e a juventude dos jogadores do PSG devem impor dificuldades, mas disse confiar no modelo coletivo da equipe. “Não tenho nenhuma dúvida de que jogadores tão jovens e tão rápidos nos colocarão em dificuldade em determinados momentos do jogo. Temos uma forma de defender: não defendemos o jogador, defendemos a equipe e a bola. Esperamos tirar o máximo de tempo possível de jogadores determinantes, especialmente no meio. Teremos armas para neutralizar o ataque do PSG”, afirmou.
Flamengo e PSG se enfrentaram apenas três vezes na história, com uma vitória para cada lado e um empate. O triunfo rubro-negro ocorreu em 1975, em amistoso no Parc des Princes, em Paris, quando o Flamengo venceu por 2 a 0, com dois gols de Luisinho.
Para a decisão em Doha, o Flamengo encerra a temporada 2025 sem baixas por lesão no elenco profissional. Ao longo do ano, o clube registrou índice médio de disponibilidade física superior a 87%, considerando apenas a condição clínica e funcional dos atletas. O número indica um percentual elevado de jogadores aptos para atuar e contribuiu para a regularidade da equipe durante a temporada.
Segundo o chefe do departamento médico do clube, Fernando Sassaki, a gestão das lesões foi determinante para esse cenário. “A identificação precoce, o respeito aos tempos biológicos de recuperação e a tomada de decisão criteriosa evitaram agravamentos e afastamentos prolongados. Essa abordagem protegeu o atleta e impactou positivamente a evolução da temporada”, explicou.
O preparador físico Diogo Linhares destacou que a condição clínica refletiu diretamente no rendimento em campo. “Além de estarem disponíveis, os atletas tiveram alto nível de desempenho. Isso passa pela liderança do Filipe Luís, que cobra bastante, mas confia nos profissionais, e pelo comprometimento dos jogadores. O desafio agora é olhar para 2026 sabendo que ainda há margem para evoluir”, avaliou.
A final da Copa Intercontinental marca o último compromisso do Flamengo em 2025 e representa a chance de coroar a temporada com mais um título internacional, desta vez diante do PSG, em Doha.
Tags:
Copa Intercontinental | Esporte | final | flamengo | Intercontinental | Mundia | PsG