Mulheres são a bola da vez
Na véspera da Copa do Mundo feminina, trouxe para coluna a Mariana Almada, que vive de futebol. Hoje, não mais profissionalmente, mas o esporte não deixa sua rotina nem seu coração.
Mariana joga futebol como forma de diversão, mas já quis ser atleta no passado. Ela conta que sempre teve o apoio dos pais, mas até alguns anos atrás era difícil para uma mulher entrar nesse mercado. Hoje, as coisas estão mudando.
No fim do ano passado, começou a disputar campeonatos, no entanto participa de escolinhas desde nova. A maior inspiração, claro, é Marta, símbolo do futebol feminino do Brasil.
Conversamos sobre o que esperar da Copa, que já é em junho, e ela se mostrou preocupada, só que animada para o mundial. "A seleção não vem ganhando, mas a gente espera que na Copa dê tudo certo."
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Ficou evidente a felicidade dela em ver a primeira Copa feminina transmitida em TV aberta no país. A ex-atleta não escondeu que sente muito orgulho da dimensão que as mulheres vêm ganhando no futebol.
O mais incrível é que Mariana sempre dá um jeito de acompanhar os elencos femininos do Brasil e seu time do coração, Flamengo, mesmo com a pouca divulgação da mídia.
Como muitas meninas, ela sofreu preconceito por preferir se juntar aos meninos para jogar bola. "Sempre me disseram que menina não pode jogar bola, eu já sofri muito quando era mais nova."
Hoje, percebemos que essa realidade vem mudando, mesmo que aos poucos. Por isso, os relatos da Mariana e de tantas outras meninas que vivem intensamente o futebol servirá de inspiração para guiar nossas futuras jogadoras e campeãs.
Nessa semana, aprendi muito. O futebol deve ser cada dia mais de nós mulheres. Senti muito orgulho desse bate-papo. Espero que ela sempre alcance o que quiser e prove que o mundo é SIM das mulheres.
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