O bom neto ? casa torna Em visita com o parceiro Luiz?o ao Educand?rio Carlos Chagas, o campe?o ol?mpico Nalbert revela que sua m?e nasceu na cidade

Ricardo Corr?a
R?porter
18/05/2006

 

N?o ? nem necess?rio visitar a arena montada para a disputa do Circuito Banco do Brasil de V?lei de Praia para dizer que os ares de Juiz de Fora inspiram a disputa do voleibol. ? recorrente lembrar disso quando se fala que na cidade nasceram campe?es ol?mpicos como Giovane G?vio e Andr? Nascimento, e outras estrelas do v?lei brasileiro, como M?rcia F?. Recentemente, em visita a Juiz de Fora, o bicampe?o mundial de V?lei de Praia, Guilherme, da dupla Guilherme e Par?, havia revelado que ? da cidade. Agora, foi a vez de Nalbert, ex-capit?o da sele??o brasileira, campe?o ol?mpico, dizer que se sente bem em Juiz de Fora, pois sua m?e nasceu aqui. Se n?o ? filho, Nalbert ? neto de JF.

"Minha m?e nasceu aqui e eu j? vim muitas vezes, inclusive com ela. Ela nasceu aqui mas ficou apenas os dois primeiros anos da vida dela", contou Nalbert, que tamb?m tem carinho pela cidade por ser amigo dos dois representantes mais ilutres do v?lei juizforano. "O Giovani ? um dos meus melhores amigos, se n?o for o melhor. E o Andr? ? um cara de um cora??o dif?cil de se encontrar", conta o eterno capit?o da sele??o.

Solidariedade

Os cora?es estavam acelerados. A agita??o era aparente e a ansiedade pela chegada dos ?dolos tamb?m. Muitos ali nem sabiam o que era voleibol. Nem sabiam disting?ir quem era Nalbetr e quem era Luiz?o. Mas para os meninos e meninas do Educand?rio Carlos Chagas, receber visita j? ? um grande momento. De algu?m importante, que vem junto com as c?meras, m?quinas fotogr?ficas e jornalistas no ombro... mais ainda.

Talvez por isso, j? bem antes da chegada do ?dolo eles j? vislumbravam, de longe, os carros que chegavam e a perguntar: "? ele? ? ele?". N?o. Ainda n?o era ele, nem eles. E enquanto isso a vontade de jogar v?lei, ou apenas brincar com a bola ia aumentando. Uma parada s? para enfrentar fila e pegar as camisas autografadas. Em quest?o de minutos a paisagem de roupinhas coloridas e surradas foi modificada pela de camisas brancas distribu?das pelo patrocinador. Tamanho ?nico, o que deixou crian?as com camisas enormes a sorrir pelo p?tio.

Tecnicamente as camisas estavam autografadas. Mas foram reautografadas quando os ?dolos chegaram. Bastou que descessem do carro para que recebessem muitas crian?as puxando sua roupa tentando toc?-los, para falar, pegar o aut?grafo ou simplesmente ganhar aten??o. Dessa vez, sem os treinos, os ?dolos eram deles. As crian?as, que s? dividiram espa?o com a imprensa, t?o preocupada e falar com os ?dolos quanto eles.

Pausa para a foto, cartazes recebidos, cumprimentos e a tarde j? estava caindo. Nalbert e Luiz?o foram para uma quadra improvisada, sem rede mais cheia de crian?as dispostas a aprender. Algumas at? minutos antes ainda chutavam a bola de v?lei, sem conhecer o esporte. Mas a presen?a dos ?dolos foi capaz de mudar isso. No centro da roda, requisitados por todos, Nalbert de um lado, Luiz?o de outro, brincaram com as crian?as. No pouco tempo, n?o ensinaram v?lei, mas solidariedade.

Nalbert lembrou o quanto ? gratificante, o quanto vale ? pena estar ali. E Luiz?o resumiu, em algumas palavras, o que encontra a cada cidade pela qual passam, a cada abrigo de menores ou institui??o de caridade que visitam. "N?s viemos dar um pouco de carinho e recebemos em dobro."

Leia amanh? quais s?o as expectativas da dupla para a disputa da etapa de Juiz de Fora do Circuito Banco do Brasil de V?lei de Praia


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