Novo software desenvolvido pela Cesama para a leitura de hidr?metros ir? gerar economia de R$ 20 mil mensais
Renata Cristina
*colabora??o
28/04/05
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Voc? j? parou para pensar como ? feita a leitura do consumo de ?gua da sua casa?
Atualmente, em Juiz de Fora, os agentes comerciais da Companhia de Saneamento e Pesquisa do Meio Ambiente (Cesama) v?o at? o hidr?metro da sua casa com um aparelho chamado Microcoletor de Dados Port?til e emitem a sua conta naquele mesmo instante.
Esse procedimento ? realizado desde 1994, e custa aos cofres municipais R$ 20 mil mensais, j? que a tecnologia ? alugada da empresa paranaense Dataprom.
A partir de maio, entra em cartaz o novo sistema desenvolvido totalmente pelo Departamento de Sistemas da Informa??o da Companhia, o Primus, que al?m de ser bem menor do que o atual - um computador de bolso (pocket) de 20g, enquanto que o antigo pesava 2kg - economizar? cerca de ? de milh?o por ano.
O gerente de tecnologia da informa??o da Cesama, Roberto Tadeu (foto ao lado), pontua tr?s itens decisivos para a implata??o do Primus na Cia: "Ele ir? garantir autonomia, melhoria e economia. A autonomia vir? atrav?s de um software pr?prio. O segundo item, a melhoria, acontecer? com a mudan?a de hardware, j? que teremos um equipamento mais leve e minizaremos os problemas de sa?de dos funcion?rios. Al?m disso, a economia ser? de R$ 20 mil mensais".
Novas possibilidades
O novo software utiliza a interface gr?fica do ambiente Windows e, com isso,
permite que informa?es diversas, como mapas, tabelas e
gr?ficos sejam exibidas para o agente comercial. "Ele poder?
verificar a sua localiza??o no roteiro de leitura, conferir se a resid?ncia
ou empresa j? foi lida e acessar a intranet na rua", destaca Tadeu.
Outro campo poss?vel para os agentes, ser? a inser??o de observa?es na ficha do cliente. Nessa hora, os carteiros ficar?o com uma pontinha de inveja dos leituristas, pois dados particulares como "Casa com c?o", "Chamar no apartamemto 205", etc, faciltar?o o acesso em algumas localidades.
Apesar de o sistema n?o modificar muito a vida do usu?rio, Roberto Tadeu acredita que a economia gerada pelo Primus poder? ser revertida em outros pontos de melhoria para a comunidade.
Ainda assim, a seguran?a nos dados ser? maior, pois o Primus acusa quando ocorre algum erro na leitura do hidr?metro. Com o microletor de dados, a ordem das informa?es n?o pode ser alterada e, dessa forma, acontecem eventuais erros.
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Cen?rio
A cidade est? dividida em 20 regi?es para o trabalho de leitura e emiss?o de
contas. Estas regi?es possuem cerca de 20 rotas e 20 agentes comerciais
correspondentes. Cada rota possui 250 consumidores, portanto cada agente
faz a leitura de 250 contas por dia, gerando um total de R$ 100 mil contas
mensais.
Com o novo software, a cada dia os itens de uma determinada rota ser?o acrescentados no pocket evitando custos com a transmiss?o de dados. Desde fevereiro, o sistema est? sendo testado nas ruas e a previs?o para sua instala??o ? no final do m?s de maio.
*Renata Cristina ? aluna do 8? per?odo da Faculdade de Comunica??o da UFJF
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