Pre?o x recursos
Hoje, a quantidade de recursos ? t?o grande, que ? uma das principais
avalia?es que o consumidor precisa fazer antes de comprar. Isso porque
dependendo do que se quer, um celular pode sair de gra?a ou custar mais de
R$ 3 mil. Deixando-se levar pelas maravilhas tecnol?gicas, o comprador pode
sentir o peso no bolso, principalmente se o seu objetivo for, basicamente,
falar.
O t?cnico e vendedor de celular, Fernando Guedes (foto ao lado), acredita que as facilidades permitem hoje que qualquer pessoa possa comprar o celular e tudo depende do que quer e quanto o consumidor est? disposto a gastar. Ele ressalta, inclusive, que existem diferen?as marcantes entre os modelos preferidos por homens e mulheres. "Mulher normalmente costuma comprar mais celular com c?mera, com flip (dispositivo de abrir e fechar o teclado). Homem j? prefere os mais comuns. Os adolescentes normalmente exigem mais um pouco".
Hoje j? se vende at? o que se chama de 'piercings' para celular. S?o pequenos objetos que podem ser afixados na capa para decorar o aparelho e deixar ele mais personalizado. Em rela??o aos recursos tecnol?gicos, existem v?rias categorias em que os aparelhos podem ser enquadrados. Os mais simples, que apenas executam liga?es e possuem sistema de envio de mensagens (SMS) podem ser comprados por menos de R$ 100 e at? mesmo ser fornecidos como brindes, dependendo do plano que o consumidor escolher. Por um pouco mais, com valores m?dios acima dos R$ 200, pode-se optar por aparelhos com tela colorida, navegador de internet e at? toques personaliz?veis. Para quem estiver disposto a gastar mais de R$ 500, c?meras digitais, mensagens multim?dia, tocador de mp3, jogos e at? gravador de voz podem ser op?es nos celulares. Acima dos R$ 1.000 est?o as grandes novidades do setor. Aparelhos que gravam v?deos e enviam atrav?s de infra-vermelho para outros aparelhos e discagem de voz est?o dispon?veis na maioria desses celulares.
As operadoras
A concorr?ncia entre operadoras e lojas de celular aumenta a cada dia na cidade. Tanto que ? poss?vel encontrar tr?s, quatro ou at? cinco lojas do produto em um espa?o de 100 metros. De acordo com Fernando Guedes, a maior concorr?ncia ? entre as lojas multimarcas, que vendem celulares de v?rias operadoras. Existem tamb?m aquelas que s?o credenciadas para comercializar apenas servi?os de uma das tr?s operadoras que j? funcionam na cidade. Telemig Celular, Oi e Tim disputam palmo a palmo o mercado juizforano e v?o ganhar agora mais uma concorrente de peso. Em ?ltimos ajustes para instalar lojas na cidade, a Claro, uma das maiores do pa?s, j? prev? a instala??o de cerca de 15 pontos de venda na cidade, o primeiro deles na esquina da Batista de Oliveira com S?o Jo?o. Na regi?o, suas concorrentes j? est?o instaladas.
Hoje, as tr?s operadoras em funcionamento e a nova op??o utilizam tecnologias parecidas. Embora Telemig Celular e Tim ainda possuam aparelhos com tecnologia TDMA, utilizada desde a d?cada de 90, os novos aparelhos e planos j? est?o enquadrados no sistema GSM, que permite o funcionamento dos celulares atrav?s de chips de mem?ria. Com isso, o propriet?rio de um celular pode trocar de aparelho a qualquer momento, simplesmente retirando o chip, isso sem alterar o n?mero.
A escolha da operadora vai impactar diretamente nos custos com as liga?es. Isso porque cada uma oferece suas particularidades, e possuem tarifas diferentes nas liga?es locais, ? dist?ncia, envio de mensagens e outros recursos. A ?rea de cobertura tamb?m faz diferen?a, pois nem sempre o celular de uma operadora funciona bem na ?rea em que o consumidor deseja us?-lo. Na guerra por clientes, as empresas que operam os celulares oferecem descontos grandes e brindes como permitir que o usu?rio fale de gra?a nos fins de semana, ou por um pre?o reduzido em determinados hor?rios. Vale tudo para abocanhar um mercado que cresceu 36,2% nos ?ltimos dose meses no pa?s. E os n?meros prometem aumentar ainda mais, segundo Israel Werneck: "De outubro para c? a tend?ncia ? ir sempre melhorando at? dezembro, que ? realmente a melhor data", diz Fernando.
Pr?-pagos ou P?s-pagos
Os pre?os dos aparelhos n?o variam apenas de acordo com os recursos dispon?veis, mas tamb?m de acordo com os planos escolhidos. Para atrair consumidores para seus planos p?s-pagos, no qual o consumidor recebe uma conta no final do m?s, as operadoras s?o agressivas e fornecem aparelhos gratuitamente. Quem preferir a compra de um celular pr?-pago, que j? representam mais de 80% dos aparelhos no Brasil, compra cart?es que d?o direito a minutos e n?o possuem fatura no final do per?odo.
O processo de escolha por um plano ou outro depende das caracter?sticas de cada consumidor. Apesar de ser o preferido, o plano pr?-pago n?o tem s? vantagens. Embora tenha a facilidade de controlar melhor os gastos do consumidor, o valor pago por minuto de liga??o ? maior do que nos planos p?s-pagos. A modalidade de pr?-pago ? melhor para quem faz menos liga?es e utiliza o celular principalmente para receber chamadas. J? para os usu?rios que fazem muitas liga?es e querem uma franquia de minutos maior, os planos p?s-pagos podem ser mais vantajosos, tanto porque os aparelhos custam mais barato, quanto pelo valor menor dos minutos de liga?es.
A escolha dif?cil
A exist?ncia de quatro operadoras, v?rios tipos de planos em duas modalidades e uma infinidade de modelos e recursos faz com que muita gente fique em d?vida na hora de comprar. E os motivos de uma escolha variam de acordo com cada pessoa. A estudante Isabela Araujo, de 17 anos, por exemplo, est? querendo comprar seu primeiro celular e j? sabe o que vai levar primeiro em considera??o. "Para mim o pre?o ? o mais importante. N?o tenho celular, mas acho que ? importante para mim, que fico o dia todo fora de casa. Mas se o pre?o n?o for bom eu n?o compro n?o". J? o montador Marcos da Silva, de 27 anos, j? olha mais pelo lado est?tico do celular. "Eu olho os detalhes, o modelo vejo o desenho do celular, se ? bonito, se a apar?ncia ? boa e se ? pequeno".
ATENÇÃO: o resultado desta enquete não tem valor de amostragem científica e se refere apenas a um grupo de visitantes do Portal ACESSA.com.
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