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Desejo de m?e
Adriana lembra que chega uma hora que o filho tem que caminhar
sozinho. E, ?s vezes, decepciona. "M?e sempre fica para tr?s, esperando
coisas boas dos filhos. Eu ag?entava as pontas, ?s vezes largava o que
estava fazendo e ficava na mesa, ensinando as crian?as a fazer continhas, o
abc. A gente quer que o filho suba na vida. Mas tem coisas ruins que
aconteceram com eles que foi por conta deles mesmos", conta
Deaci, consciente de ter o melhor que podia.
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Deaci, que j? brincava com os filhos (fazendo Adriana ficar com os olhos brilhando de lembrar das corridas do 'fantasma' e das brincadeiras de pique), faz a festa com os netos. Eles correm, l?em e decoram poesias...E entre tantas regras e ensinamentos a av? Deaci d? um conselho: "Todas as m?es deviam brincar com seus filhos, ? bom para elas e para as crian?as".
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Heran?a
Da educa??o dada por dona Deaci, Adriana leva para os filhos o senso de
responsabilidade e compromisso e o objetivo de crescer, de melhorar de vida.
"O pouco que consegui foi gra?as ? minha m?e".
Por outro lado, Adriana fica mais no p? dos filhos do que a m?e. ? "A m?e perguntava se a gente tinha estudado, eu dizia que tinha, mas, ?s vezes ficava enrolando, dormia. Hoje a gente sinto falta dessa cobran?a, acho que ela poderia ter sido mais atenta".
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Fazer com que essa cobran?a rotineira n?o seja mais t?o necess?ria ? uma das tarefas mais delicadas para a professora. "O mais dif?cil ? faz?-los adquirir h?bitos, seja de higiene, seja de estudo. ? cansativo, leva tempo, exige muito de voc?", conta a professora, que faz linha dura com as tarefas dos filhos. "Eu n?o gosto quando ela fica no p? para estudar",reclama Gabriel, de 10 anos. J? Marina, de 6 anos, n?o gosta que a m?e penteie o seu cabelo. "Tudo tem sua hora, quando eles forem maiores, v?o entender. Se antes era dif?cil concorrer, hoje ? muito mais. Por isso quero acostum?-los desde cedo nesse ritmo", pensa Adriana.
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Alegrias
Mas, o momento de lazer e troca de carinhos compensa m?e e filhos. "? noite, minha m?e ? mais legal, d? mais aten??o. De dia ela ? toda
enrolada, nem presta aten??o no que a gente fala", aponta Gabriel.
"A hora mais gostosa ? quando a gente vai deitar, que a gente faz carinho,
brinca, rola na cama, conta hist?ria, conversa. Tamb?m me sinto toda
orgulhosa quando Gabriel toca m?sica no teclado. Muitas vezes, por causa da
correria, a gente n?o pode estar prestando tanta aten??o quanto gostaria em
um desenho diferente, uma brincadeira nova, um jeito de falar das crian?as",?,
concorda Adriana.
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Tempo
Formada em pedagogia e p?s-graduada, Adriana adiou os planos de mestrado
para dar maior aten??o ? fam?lia. Boa parte do seu dia ? dedicada ?s
crian?as. Elas estudam e fazem cursos de ingl?s e nata??o.
"L? em casa, n?o tem pregui?a ou cansa?o. Onde tiver que levar eles eu levo".
Experi?ncias compartilhadas
Passam as gera?es, mas a "ess?ncia n?o muda. O sentimento forte de que
voc? ? capaz de fazer tudo pelo filho ? o mesmo", define Adriana.
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