SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) - Uma brasileira que estudava medicina na Bolívia foi encontrada morta, depois de cair do apartamento em que morava, no 6° andar de um prédio. Mariana Sousa Bustamante, 21, estava terminando o terceiro ano de curso na faculdade Unifranz, em Cochabamba.

O corpo foi encontrado na madrugada de segunda-feira (7) no pátio do condomínio, mas a família da jovem pede que a investigação apure um possível homicídio, alegando que a estudante apresentava escoriações no rosto e nos braços, segundo a EPTV.

Mariana dividia o apartamento com outros dois colegas, também brasileiros. Em depoimento, a dupla afirmou que deixou a jovem sozinha em casa para ir a uma festa, na noite de domingo (6). Quando voltaram, por volta de 3h da manhã, encontraram a porta da sacada aberta e viram a estudante já caída no pátio.

A polícia da Bolívia chegou a deter os colegas da jovem, mas eles foram liberados após uma verificação inicial do álibi, segundo a afiliada da TV Globo. A mãe da brasileira, Juliane Benevenuto, afirma que fez uma videochamada com a filha um dia antes de sua morte e que ela parecia feliz e animada após fazer inscrição para trabalhar na Cruz Vermelha da Bolívia.

Ela também usou as redes sociais para falar sobre a morte de Mariana, agradecendo pelas mensagens enviadas à família. Com uma vaquinha, os parentes conseguiram atingir a meta para pagar o traslado do corpo da estudante, que chegou na manhã de hoje a Hortolândia (SP), onde será sepultada.

"Quero agradecer pelas orações, palavras de conforto, carinho e o cuidado que muitos de vocês estão tendo conosco familiares. (...) A Mariana era uma moça alegre que contagiava a todos que tinham o prazer de conhecê-la e principalmente conviver com ela. Ela era carinhosa, engraçada, determinada, estudiosa, amorosa e acima de qualquer coisa corajosa. Hoje nos deixa muita saudade e lembranças boas porque essa era a minha filha, ILUMINADA, agora ela é um anjo que está no céu e cuidará de todos nós de lá", escreveu a mulher na homenagem.

O UOL tenta contato com o Ministério das Relações Exteriores para apurar mais detalhes da investigação policial. Assim que houver retorno, a matéria será atualizada.


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