SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - Franklin Trejos, 68, morreu carbonizado ao tentar salvar o cachorro de um amigo durante o incêndio que deixou mais de 100 mortos no Havaí. O caso ocorreu na cidade de Lahaina, no condado de Maui.
O tutor do cachorro, Geoff Bogar, encontrou os corpos do animal, um golden retriever que atendia pelo nome Sam, e de Franklin abraçados dentro do carro. As informações são do The Mirror.
Segundo o tabloide, ao perceberem que as chamas estavam se aproximando de suas casas, os amigos tentaram alertar os vizinhos para se protegerem.
Em seguida, os dois tentaram fugir com seus carros. Entretanto, o veículo de Bogar não funcionou e ele conseguiu se livrar das chamas após quebrar uma janela, fugir rastejando e ser socorrido por uma patrulha, que o levou ao hospital.
Trejos e Sam ficaram presos dentro do outro veículo e morreram carbonizados. O corpo de Franklin foi encontrado no banco traseiro do automóvel, por cima de Sam.
Franklin Trejos era natural da Costa Rica, mas morava no Havaí. Ele e Geoff eram amigos há 35 anos.
INCÊNDIO
Pelo menos 110 pessoas morreram em decorrência do incêndio que devastou o Havaí na semana passada. Dezenas de animais também morreram nas chamas, que deixaram rastros de destruição.
Durante o incêndio, as sirenes de emergência não foram acionadas, o que gerou críticas. O chefe de gerenciamento de emergência de Maui, Herman Andaya, justificou o fato de as sirenes não terem tocado devido a dúvidas de que isso poderia ter salvado vidas.
Andaya explicou que as sirenes no Havaí são usadas para alertar as pessoas sobre tsunamis. Usá-las durante o incêndio poderia ter levado as pessoas a se retirarem em direção ao perigo.
O incêndio desceu à base de um vulcão na cidade turística de Lahaina, destruindo ou danificando cerca de 2.200 edifícios.
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